Lula: pré-sal recupera a dignidade do povo brasileiro
Natal - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu hoje que as novas refinarias que estão sendo construídas no País não tinham a concordância da Petrobras. Durante discurso em solenidade na cidade de Natal, Lula disse que se dependesse da Petrobras, não seriam feitas novas refinarias no País, já que as existentes atendiam a […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
Natal - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu hoje que as novas refinarias que estão sendo construídas no País não tinham a concordância da Petrobras. Durante discurso em solenidade na cidade de Natal, Lula disse que se dependesse da Petrobras, não seriam feitas novas refinarias no País, já que as existentes atendiam a demanda.
"As novas refinarias são a decisão de governo. A do Maranhão e a do Ceará são para produzir para exportação. O Brasil, com a descoberta do pré-sal não pode exportar óleo cru para a China, tem de exportar produto derivado de petróleo com valor agregado. Vamos fazer do petróleo a recuperação da dignidade do povo brasileiro, recuperar o atraso educacional a que o povo foi submetido", destacou Lula.
Analisando a crise econômica ocorrida em 2009 e a geração de emprego, Lula afirmou que no ano passado foram criados 905 mil novos empregos e que fechará os dois mandatos contabilizando 14,5 milhões de empregos gerados no País. "A construção civil brasileira estava predestinada a não crescer, não havia contratação de obra por parte do governo. Pergunte qual foi a grande obra que o governo deles (da oposição) fez. Não é que eles não queriam fazer, é que o País acordava e deitava pensando na dívida externa. Eu estou corcunda de carregar faixa 'fora FMI'. Hoje, o Brasil, sem precisar dar grito, tem US$ 250 bilhões de reservas", frisou o presidente.
Ele lembrou do empréstimo de US$ 14 bilhões feito ao FMI e dos US$ 250 milhões à Grécia. "Somos pobres, mas somos orgulhosos. Se quiser ser respeitado, tem que respeitar os outros. Quero que respeitem o Brasil, essa nação grande que não pode ficar subordinada ao que pensam os americanos e os europeus."