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Lula manifesta respeito por Biden e diz que só democrata sabia se conseguiria manter candidatura

Diante do novo cenário nas eleições nos EUA, o presidente ressaltou que sua preocupação agora será ter um bom relacionamento com o candidato que vencer

Presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com o Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden. Casa Branca, Washington (EUA). ( Ricardo Stuckert/PR/Divulgação)

Presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com o Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden. Casa Branca, Washington (EUA). ( Ricardo Stuckert/PR/Divulgação)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 22 de julho de 2024 às 14h20.

Última atualização em 22 de julho de 2024 às 15h35.

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta segunda-feira que “respeita” a decisão de Joe Biden de renunciar sua candidatura à reeleição nos Estados Unidos e que “só ele” poderia saber se estava em condições de continuar ou não.

Lula destacou em uma entrevista a correspondentes estrangeiros que agora o Partido Democrata “irá eleger um novo candidato” e que ele, como presidente do Brasil, só deverá preocupar-se em ter um “bom relacionamento” com quem vencer as eleições de novembro.

“O Brasil tem uma parceria estratégica com os Estados Unidos que é muito importante e queremos mantê-la”, mesmo em caso de vitória do republicano Donald Trump, acrescentou.

“Seja quem for o novo presidente dos Estados Unidos, teremos que ter um bom relacionamento”, declarou Lula, embora tenha notado, em uma aparente alusão a Trump, que isso ocorre desde que “o processo democrático não seja colocado em risco”.

Biden anunciou ontem a desistência de concorrer à reeleição, em uma carta à Nação, na qual explicou que embora pretendesse seguir na disputa, “o melhor” para o partido e para o país é que se retire e se concentre apenas em suas funções como presidente pelo restante de seu mandato.

Lula valorizou o “compromisso” de Biden com os trabalhadores e lembrou que, no ano passado, lançaram em conjunto uma iniciativa em favor do “trabalho decente” no mundo, que considerou “uma coisa extraordinária”.

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