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Lula e Ideli discutem projetos para 2012 em SP

A visita ao ex-presidente já se transformou em um dos programas obrigatórios de autoridades e políticos que desembarcam em São Paulo

O encontro ocorreu na sede do Instituto Lula, na zona sul da capital paulista (Roberto Stuckert Filho/Instituto Lula)

O encontro ocorreu na sede do Instituto Lula, na zona sul da capital paulista (Roberto Stuckert Filho/Instituto Lula)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2012 às 21h26.

São Paulo - A ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, teve um almoço reservado, na tarde de hoje, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro ocorreu na sede do Instituto Lula, na zona sul da capital paulista, e durou em torno de uma hora. No almoço, segundo lideranças petistas, foram discutidos os projetos prioritários do governo federal, para 2012, no Congresso Nacional e o cenário das eleições municipais deste ano.

A visita ao ex-presidente já se transformou em um dos programas obrigatórios de autoridades e políticos que desembarcam em São Paulo. Nas últimas semanas, encontraram-se com Lula o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o líder do PT na Câmara do Deputados, Paulo Teixeira, e o presidente do Uruguai, José Mujica, entre outros.

Além do encontro com o ex-presidente, a ministra das Relações Institucionais despachou nesta tarde no escritório da Presidência da República em São Paulo. Entre os compromissos do dia, Ideli recebeu a prefeita de Cubatão, Márcia Rosa (PT), para tratar de demandas do projeto do Porto de Santos.

A ministra evitou comentar as declarações do líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), que na quarta-feira (25) teria descartado a possibilidade de o governo federal criar uma crise com o maior partido da base aliada em torno das denúncias envolvendo o Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs). Em suas declarações, o peemedebista teria se manifestado a favor da permanência de seu apadrinhado político, Elias Fernandes, na diretoria-geral do Dnocs. As afirmações abriram uma crise na base do governo federal, o que levou Elias Fernandes a apresentar hoje seu pedido de demissão.

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