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Lugo não deve ir à reunião do Mercosul

Segundo o ex-presidente a ideia é não colocar os mandatários do bloco em “uma situação desconfortável”

Fernando lugo: Na véspera da destituição de Lugo, no dia 21, a entidade pediu às autoridades paraguaias para respeitar o direito de defesa do ex-presidente (Jorge Adorno/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2012 às 17h15.

Brasília – O ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo não deve participar da reunião de Cúpula do Mercosul, em Mendoza, na Argentina, marcada para a próxima sexta-feira (29). Apesar de ter dito anteriormente que iria participar da reunião, Lugo afirmou hoje (26) que pode reconsiderar sua decisão de comparecer ao encontro para não pressionar e nem colocar os mandatários do bloco em “uma situação desconfortável”, informou a agência de notícias públicas do Paraguai, IP Paraguay.

A reunião é para discutir a crise política no Paraguai, agravada após o impeachment de Lugo na sexta-feira (22), quando o vice Federico Franco assumiu a presidência. O país foi suspenso provisoriamente do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Agora, os paraguaios temem sanções mais rigorosas por parte das nações vizinhas.

A situação do Paraguai é tema também de uma sessão extraordinária da Organização dos Estados Americanos (OEA), na capital norte-americana Washington, sede da entidade. O secretário-geral geral da OEA, José Miguel Insulza, cancelou uma viagem para o Peru, onde estava prevista sua participação em uma conferência sobre drogas, para se dedicar às discussões a respeito da situação política no Paraguai. É a segunda vez que a organização se manifestará sobre o país.

Na véspera da destituição de Lugo, no dia 21, a entidade pediu às autoridades paraguaias para respeitar o direito de defesa do ex-presidente Fernando Lugo e as instituições democráticas.

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Brasília – O ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo não deve participar da reunião de Cúpula do Mercosul, em Mendoza, na Argentina, marcada para a próxima sexta-feira (29). Apesar de ter dito anteriormente que iria participar da reunião, Lugo afirmou hoje (26) que pode reconsiderar sua decisão de comparecer ao encontro para não pressionar e nem colocar os mandatários do bloco em “uma situação desconfortável”, informou a agência de notícias públicas do Paraguai, IP Paraguay.

A reunião é para discutir a crise política no Paraguai, agravada após o impeachment de Lugo na sexta-feira (22), quando o vice Federico Franco assumiu a presidência. O país foi suspenso provisoriamente do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Agora, os paraguaios temem sanções mais rigorosas por parte das nações vizinhas.

A situação do Paraguai é tema também de uma sessão extraordinária da Organização dos Estados Americanos (OEA), na capital norte-americana Washington, sede da entidade. O secretário-geral geral da OEA, José Miguel Insulza, cancelou uma viagem para o Peru, onde estava prevista sua participação em uma conferência sobre drogas, para se dedicar às discussões a respeito da situação política no Paraguai. É a segunda vez que a organização se manifestará sobre o país.

Na véspera da destituição de Lugo, no dia 21, a entidade pediu às autoridades paraguaias para respeitar o direito de defesa do ex-presidente Fernando Lugo e as instituições democráticas.

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