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Londrinos sofrem com greve do metrô

Muitos dos 3 milhões de passageiros diários do metrô de Londres circulavam a pé, de bicicleta ou em ônibus lotados, em consequência da greve

Londrinos aguardam ônibus perto de estação, durante greve do Metrô: funcionários do metrô iniciaram na segunda uma paralisação de 48 horas (Leon Neal/AFP)

Londrinos aguardam ônibus perto de estação, durante greve do Metrô: funcionários do metrô iniciaram na segunda uma paralisação de 48 horas (Leon Neal/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 12h45.

Londres - Muitos dos três milhões de passageiros diários do metrô de Londres circulavam nesta terça-feira a pé, de bicicleta ou em ônibus lotados, em consequência da greve contra o fechamento previsto de todos os guichês de venda de passagens.

Os funcionários do metrô londrino iniciaram na segunda-feira à noite uma paralisação de 48 horas que pretende denunciar o fim de 960 postos de trabalho nos guichês das estações, assim como a queda no nível de segurança que as demissões provocariam, destacou o sindicato RMT.

Nove das 11 linhas estavam em operação nesta terça-feira, mas com intervalos maiores, o que provocou filas gigantescas nas estações e viagens em trens lotados.

Mais de 50 das quase 270 estações de metrô estavam fechadas, segundo a agência 'Trasport for London' (TfL), que administra o transporte público na capital da Inglaterra.

Os trens urbanos operavam normalmente e 266 ônibus adicionais foram disponibilizados para tentar limitar os efeitos da greve.

As negociações entre o sindicato RMT e a direção fracassaram na segunda-feira, antes do início da greve.

Outra paralisação dos trens está prevista para a próxima segunda-feira, 5 de maio.

O metrô de Londres foi inaugurado em 1863 — é o mais antigo do mundo — e transporta três milhões de passageiros a cada dia.

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