Mundo

Londres quer discutir saída definitiva da Rússia do G8

Governo britânico crê que expulsão do país deve ser discutida durante a reunião em Haia, na próxima semana, com os demais países do grupo


	David Cameron: "Acredito que temos de discutir se expulsaremos, ou não, permanentemente a Rússia do G8, caso ela tome mais medidas", disse premiê do Reino Unido
 (Francois Lenoir/Reuters)

David Cameron: "Acredito que temos de discutir se expulsaremos, ou não, permanentemente a Rússia do G8, caso ela tome mais medidas", disse premiê do Reino Unido (Francois Lenoir/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 19h18.

O governo britânico acredita que a expulsão da Rússia do G8 deve ser discutida durante a reunião que será realizada na próxima segunda-feira, em Haia, com os demais países do grupo, declarou nesta quarta-feira o primeiro-ministro David Cameron.

"Acredito que temos de discutir se expulsaremos, ou não, permanentemente a Rússia do G8, caso ela tome mais medidas" que promovam uma escalada na Ucrânia, disse Cameron no Parlamento.

O G8 – os sete países mais industrializados do mundo e a Rússia – é integrado por Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Japão.

"Apoio firmemente a reunião dos países do G7 na segunda-feira. É importante que nos movamos na mesma direção que nossos aliados e sócios", explicou.

Segundo Downing Street, Cameron conversou por telefone sobre a Ucrânia com a chanceler alemã, Angela Merkel. Ambos concordaram que a "União Europeia deve tomar outras medidas contra a Rússia", além das já anunciadas.

O presidente russo, Vladimir Putin, assinou na terça-feira o tratado que incorpora a província ucraniana da Crimeia à Rússia, ignorando as ameaças ocidentais.

A Ucrânia e as potências ocidentais condenaram o tratado, assinado ao término de um discurso patriótico, no qual Putin afirmou que a península sempre foi considerada parte da pátria russa.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaG7 – Grupo dos SeteRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Magnata vietnamita terá que pagar US$ 11 bi se quiser fugir de pena de morte

França afirma que respeitará imunidade de Netanyahu se Corte de Haia exigir prisão

Em votação apertada, Parlamento Europeu aprova nova Comissão de Ursula von der Leyen

Irã ativa “milhares de centrífugas” em resposta à agência nuclear da ONU