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Londres quer detalhes antes de reconhecer oposição síria

Grã-Bretanha gostaria de reconhecer formalmente a incipiente coalizão, mas precisa saber mais sobre seus planos, disse ministro de Relações Exteriores

A França tornou-se a primeira potência europeia a reconhecer o novo grupo na terça-feira, mas outros países ocidentais estão cautelosos (Khaled Desouki/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 11h58.

Londres - A Grã-Bretanha gostaria de reconhecer formalmente a incipiente coalizão de oposição síria , mas precisa saber mais sobre seus planos, disse nesta sexta-feira o ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague.

O grupo foi formado em Doha no fim de semana em uma tentativa de unificar o movimento rebelde que tenta derrubar o presidente sírio, Bashar al-Assad, e assegurar reconhecimento internacional e armas.

A França tornou-se a primeira potência europeia a reconhecer o novo grupo na terça-feira, mas outros países ocidentais estão cautelosos, sobretudo devido à presença de radicais islâmicos entre os rebeldes e acusações de investigadores da ONU de crimes de guerra cometidos por combatentes rebeldes.

"Nós gostaríamos de poder, em um estágio inicial, reconhecê-los como o único representante legítimo do povo sírio", disse Hague a repórteres. "Nós precisamos de suas garantias sobre ser inclusivo a todas as comunidades." O chanceler britânico pediu que a coalizão de oposição defina um plano crível para a transição política e amplie seu apoio entre o povo sírio como condições para o reconhecimento oficial da Grã-Bretanha.

Hague disse que a nomeação de um vice-presidente e a demonstração de um claro compromisso com os direitos humanos também são prioridades urgentes.

Estima-se que 38.000 pessoas foram mortas desde o início do levante contra Assad, em março do ano passado.

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O grupo foi formado em Doha no fim de semana em uma tentativa de unificar o movimento rebelde que tenta derrubar o presidente sírio, Bashar al-Assad, e assegurar reconhecimento internacional e armas.

A França tornou-se a primeira potência europeia a reconhecer o novo grupo na terça-feira, mas outros países ocidentais estão cautelosos, sobretudo devido à presença de radicais islâmicos entre os rebeldes e acusações de investigadores da ONU de crimes de guerra cometidos por combatentes rebeldes.

"Nós gostaríamos de poder, em um estágio inicial, reconhecê-los como o único representante legítimo do povo sírio", disse Hague a repórteres. "Nós precisamos de suas garantias sobre ser inclusivo a todas as comunidades." O chanceler britânico pediu que a coalizão de oposição defina um plano crível para a transição política e amplie seu apoio entre o povo sírio como condições para o reconhecimento oficial da Grã-Bretanha.

Hague disse que a nomeação de um vice-presidente e a demonstração de um claro compromisso com os direitos humanos também são prioridades urgentes.

Estima-se que 38.000 pessoas foram mortas desde o início do levante contra Assad, em março do ano passado.

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