Londres não participará de ataque à Síria, diz Cameron
O primeiro-ministro do Reino Unido disse que a Síria precisa de "negociações de paz"
Da Redação
Publicado em 4 de setembro de 2013 às 10h56.
Londres - O primeiro-ministro do Reino Unido , David Cameron, disse nesta quarta-feira que a Síria precisa de "negociações de paz" e reiterou que Londres "não participará" de uma intervenção militar contra o país após o voto negativo do Parlamento na semana passada.
Após o recesso estival, Cameron abriu a primeira sessão de perguntas e respostas ao primeiro-ministro da câmara dos Comuns com uma felicitação aos duques de Cambrigde pelo nascimento, em 22 de julho, do primeiro filho, o príncipe George, terceiro na linha de sucessão ao trono britânico.
A sessão foi dominada pelo conflito da Síria e teve momentos de desencontros entre os conservadores, no poder, e os trabalhistas, na oposição, cujo voto contra em 29 de agosto provocou a inesperada rejeição dos Comuns a um ataque ao país árabe.
"O que foi rejeitado é a pressa para ir para guerra " e não fugir das responsabilidades, alegou nesta quarta o líder trabalhista, Ed Miliband, enquanto Cameron disse que "lamenta" esse voto e acusou o político opositor de "dividir a câmara".
Cameron insistiu hoje em que o Reino Unido, excluída a opção militar, seguirá utilizando seu "músculo diplomático" para lutar contra as supostas armas químicas do regime de Bashar al-Assad e a favor de uma solução pacífica ao atual conflito humanitário.
"Certamente que queremos que ocorram negociações de paz, que seja celebrada Genebra II, mas não podemos querer mais do que os próprios implicados no sangrento conflito da Síria", apontou o líder conservador.
Segundo Cameron, "é preciso utilizar tudo o que temos em nosso poder, como nossas redes diplomáticas, a influência em outros países, o fato de ser membros de foros como o G8, o G20 , a ONU, a Otan, temos que utilizar toda nossa influência".
Além disso, o primeiro-ministro do Reino Unido reiterou, como já fez logo após conhecer o voto de quinta-feira, que o Reino Unido "não pode participar e não participará" de um ataque ao regime de Assad.
Mas, em sua opinião, o mundo deve dar "uma resposta muito forte" ao suposto uso de armas químicas na Síria.
Por uma estreita margem (285-272), a âmara dos Comuns rejeitou em 29 de agosto a possibilidade do Reino Unido se envolver em uma intervenção militar na Síria como resposta às supostas armas químicas usadas pelo regime de Assad.
Londres - O primeiro-ministro do Reino Unido , David Cameron, disse nesta quarta-feira que a Síria precisa de "negociações de paz" e reiterou que Londres "não participará" de uma intervenção militar contra o país após o voto negativo do Parlamento na semana passada.
Após o recesso estival, Cameron abriu a primeira sessão de perguntas e respostas ao primeiro-ministro da câmara dos Comuns com uma felicitação aos duques de Cambrigde pelo nascimento, em 22 de julho, do primeiro filho, o príncipe George, terceiro na linha de sucessão ao trono britânico.
A sessão foi dominada pelo conflito da Síria e teve momentos de desencontros entre os conservadores, no poder, e os trabalhistas, na oposição, cujo voto contra em 29 de agosto provocou a inesperada rejeição dos Comuns a um ataque ao país árabe.
"O que foi rejeitado é a pressa para ir para guerra " e não fugir das responsabilidades, alegou nesta quarta o líder trabalhista, Ed Miliband, enquanto Cameron disse que "lamenta" esse voto e acusou o político opositor de "dividir a câmara".
Cameron insistiu hoje em que o Reino Unido, excluída a opção militar, seguirá utilizando seu "músculo diplomático" para lutar contra as supostas armas químicas do regime de Bashar al-Assad e a favor de uma solução pacífica ao atual conflito humanitário.
"Certamente que queremos que ocorram negociações de paz, que seja celebrada Genebra II, mas não podemos querer mais do que os próprios implicados no sangrento conflito da Síria", apontou o líder conservador.
Segundo Cameron, "é preciso utilizar tudo o que temos em nosso poder, como nossas redes diplomáticas, a influência em outros países, o fato de ser membros de foros como o G8, o G20 , a ONU, a Otan, temos que utilizar toda nossa influência".
Além disso, o primeiro-ministro do Reino Unido reiterou, como já fez logo após conhecer o voto de quinta-feira, que o Reino Unido "não pode participar e não participará" de um ataque ao regime de Assad.
Mas, em sua opinião, o mundo deve dar "uma resposta muito forte" ao suposto uso de armas químicas na Síria.
Por uma estreita margem (285-272), a âmara dos Comuns rejeitou em 29 de agosto a possibilidade do Reino Unido se envolver em uma intervenção militar na Síria como resposta às supostas armas químicas usadas pelo regime de Assad.