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Londres justifica ataque à Síria com critério humanitário

Governo britânico justificou a legalidade de uma possível ação militar na Síria alegando que se trataria de "uma intervenção humanitária"

David Cameron, primeiro-ministro britânico: Executivo do país divulgou documento em que resume bases legais para possível intervenção na Síria (Stefan Wermuth/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 11h07.

Londres - O governo britânico justificou nesta quinta-feira a legalidade de uma possível ação militar de Londres na Síria alegando que se trataria de "uma intervenção humanitária" a, fim de evitar novos ataques com armas químicas no país.

O Executivo de David Cameron divulgou um documento em que resume suas bases legais para uma possível intervenção contra "alvos específicos" na Síria, antes da votação prevista no Parlamento.

Na opinião dos advogados de Downing Street, isso seria "legalmente justificável" inclusive no caso de Londres não contar com a autorização Organização das Nações Unidas.

"A posição do Governo sobre a legalidade de qualquer ação esclarece que, se for bloqueada pelo Conselho de Segurança da ONU , estaria igualmente permitido que o Reino Unido, sob a doutrina da intervenção humanitária, adotasse medidas excepcionais, incluindo a intervenção com alvos militares a fim de aliviar o sofrimento arrasador na Síria", assinala o texto.

Paralelamente, o Governo divulgou um segundo relatório elaborado pelo comitê parlamentar conjunto de Inteligência que conclui que aconteceu um ataque com armas químicas em Damasco na semana passada e determina que é "altamente provável" que o regime de Bashar al Assad tenha sido o "responsável".

Esse documento indica que "há alguns dados de (dos serviços de) inteligência que sugerem a culpabilidade do regime" de Assad, pois "nenhum grupo da oposição tem a capacidade para realizar um ataque químico desta escala".

O primeiro-ministro, David Cameron, deve detalhar a resposta que propõe seu Governo diante da crise síria na sessão parlamentar prevista para esta tarde, após presidir esta manhã o conselho de ministros.

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Na opinião dos advogados de Downing Street, isso seria "legalmente justificável" inclusive no caso de Londres não contar com a autorização Organização das Nações Unidas.

"A posição do Governo sobre a legalidade de qualquer ação esclarece que, se for bloqueada pelo Conselho de Segurança da ONU , estaria igualmente permitido que o Reino Unido, sob a doutrina da intervenção humanitária, adotasse medidas excepcionais, incluindo a intervenção com alvos militares a fim de aliviar o sofrimento arrasador na Síria", assinala o texto.

Paralelamente, o Governo divulgou um segundo relatório elaborado pelo comitê parlamentar conjunto de Inteligência que conclui que aconteceu um ataque com armas químicas em Damasco na semana passada e determina que é "altamente provável" que o regime de Bashar al Assad tenha sido o "responsável".

Esse documento indica que "há alguns dados de (dos serviços de) inteligência que sugerem a culpabilidade do regime" de Assad, pois "nenhum grupo da oposição tem a capacidade para realizar um ataque químico desta escala".

O primeiro-ministro, David Cameron, deve detalhar a resposta que propõe seu Governo diante da crise síria na sessão parlamentar prevista para esta tarde, após presidir esta manhã o conselho de ministros.

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