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Lobão vê Petrobras investindo mais na Argentina

A expropriação da petrolífera YPF no país gerou críticas internacionais que poderiam ameaçar a empresa brasileira

Lobão disse que não há necessidade de pedir ao país vizinho garantias de segurança jurídica a empresas brasileiras que atuam por lá (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2012 às 16h52.

Brasília - A Petrobras poderá elevar seus investimentos na Argentina, uma vez que as relações com o governo do país vizinho estão em "plena normalidade", disse ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, nesta quinta-feira.

Ele foi questionado por jornalistas um dia antes de uma reunião com uma autoridade argentina, em Brasília. Nesta semana, o governo argentino anunciou a expropriação da petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol.

A reunião em Brasília, com o ministro do Planejamento argentino, Julio de Vido, na sexta-feira, ocorre após a província argentina de Neuquén, maior produtora de gás natural da Argentina, ter suspendido no início do mês a concessão da Petrobras na área argumentando que a estatal brasileira não fez investimentos suficientes para aumentar a produção.

"Isso é possível", disse Lobão a jornalistas ao ser questionado sobre o aumento de investimentos da Petrobras na Argentina.

"O ministro (Vido) está vindo ao Brasil. Nós temos tido esses encontros frequentes e é provável que ele aborde essa questão", disse.

A cassação da licença da Petrobras ocorreu em meio a um movimento das autoridades argentinas em busca de um maior investimento das empresas petrolíferas que operam no país, cujo declínio da produção nos últimos anos obrigou o governo a fazer milhões de dólares em importações, que acabaram por minar a sua balança comercial.

A Argentina anunciou nesta semana intervenção na YPF, maior empresa de petróleo no país, e a expropriação da fatia da espanhola Repsol na petrolífera, decisão que desencadeou uma crise diplomática com a Espanha, que prometeu represálias.

Lobão disse que não há necessidade de pedir ao país vizinho garantias de segurança jurídica a empresas brasileiras que atuam por lá.

"Não vamos pedir, pelo simples fato de que não estamos visualizando nenhum problema com a Argentina", disse o ministro. "Achamos que as nossas relações, sobretudo da Petrobras com a Argentina, estão em plena normalidade", acrescentou.

Além da Petrobras, a processadora Brasil Foods e a mineradora Vale também atuam na Argentina.

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Brasília - A Petrobras poderá elevar seus investimentos na Argentina, uma vez que as relações com o governo do país vizinho estão em "plena normalidade", disse ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, nesta quinta-feira.

Ele foi questionado por jornalistas um dia antes de uma reunião com uma autoridade argentina, em Brasília. Nesta semana, o governo argentino anunciou a expropriação da petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol.

A reunião em Brasília, com o ministro do Planejamento argentino, Julio de Vido, na sexta-feira, ocorre após a província argentina de Neuquén, maior produtora de gás natural da Argentina, ter suspendido no início do mês a concessão da Petrobras na área argumentando que a estatal brasileira não fez investimentos suficientes para aumentar a produção.

"Isso é possível", disse Lobão a jornalistas ao ser questionado sobre o aumento de investimentos da Petrobras na Argentina.

"O ministro (Vido) está vindo ao Brasil. Nós temos tido esses encontros frequentes e é provável que ele aborde essa questão", disse.

A cassação da licença da Petrobras ocorreu em meio a um movimento das autoridades argentinas em busca de um maior investimento das empresas petrolíferas que operam no país, cujo declínio da produção nos últimos anos obrigou o governo a fazer milhões de dólares em importações, que acabaram por minar a sua balança comercial.

A Argentina anunciou nesta semana intervenção na YPF, maior empresa de petróleo no país, e a expropriação da fatia da espanhola Repsol na petrolífera, decisão que desencadeou uma crise diplomática com a Espanha, que prometeu represálias.

Lobão disse que não há necessidade de pedir ao país vizinho garantias de segurança jurídica a empresas brasileiras que atuam por lá.

"Não vamos pedir, pelo simples fato de que não estamos visualizando nenhum problema com a Argentina", disse o ministro. "Achamos que as nossas relações, sobretudo da Petrobras com a Argentina, estão em plena normalidade", acrescentou.

Além da Petrobras, a processadora Brasil Foods e a mineradora Vale também atuam na Argentina.

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