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Lobão: não há decisão para elevar combustíveis

A afirmação foi feita dias depois de a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, ter afirmado que a estatal tem necessidade de elevar os preços

Ele disse ainda que é importante que a Câmara vote o projeto da nova distribuição dos royalties do petróleo (Antonio Cruz/ABr)

Ele disse ainda que é importante que a Câmara vote o projeto da nova distribuição dos royalties do petróleo (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2012 às 23h50.

Rio de Janeiro - Não há nenhuma decisão do governo de elevar os preços dos combustíveis, disse nesta terça-feira o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, lembrando que a política da presidente Dilma Rousseff busca preservar a inflação sob controle.

"O governo vem cuidando de forma especial da inflação. E nesse momento não tem nenhuma decisão do governo de elevar os combustíveis", afirmou ele a jornalistas após evento no Rio de Janeiro.

A afirmação foi feita dias depois de a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, ter afirmado que a estatal tem necessidade de elevar os preços para acompanhar o mercado internacional do petróleo.

Lobão não quis dar mais detalhes. Questionado pela Reuters sobre a alta do petróleo, se a commodity não teria atingido um patamar que justificaria um aumento de preços, ele não quis responder.

Ele disse ainda que é importante que a Câmara vote o projeto da nova distribuição dos royalties do petróleo.

"Enquanto não se resolver a lei dos royalties, não se fará nada com relação ao pré-sal...", declarou.

"É importante para o governo, para os Estados produtores e também para os não-produtores ter essa questão resolvida", afirmou, acreditando que haverá uma "inteligência política" para encontrar uma solução.

O projeto de distribuição dos recursos arrecadados na exploração do petróleo, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados, foi aprovado pelo Senado em outubro do ano passado.

Desde então, o projeto tem recebido críticas de Estados produtores por reduzir as fatias a que teriam direito, além de diminuir o que seria destinado à União e a municípios produtores.

Segundo Lobão, o governo não fará novas concessões para atender aqueles que estão descontentes com o projeto atual.

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