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Lobão: Belo Monte não atingirá comunidades indígenas

Ministro entregou à presidente Dilma relatório que mostra que não haverá nenhuma comunidade indígena num raio de 30 quilômetros do lago da usina

Indígenas protestam contra Belo Monte no Congresso: polêmica com o governo (José Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2011 às 16h02.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou hoje (6) à presidente Dilma Rousseff que a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), não vai afetar nenhuma comunidade indígena. Lobão entregou à presidenta um relatório no qual informa que a comunidade indígena mais próxima do lago que se formará com o represamento do rio fica a 31quilômetros (km) de distância.

“Mostrei à presidenta um mapa que demonstra a presença de diversas reservas na região. A mais próxima está a 31 km do lago. Outras, a 200, 300 e até 500 km de distância”, disse o ministro, que defendeu a necessidade da construção da usina, que terá potência instalada de 11 mil megawatts.

“É uma energia da qual nós necessitamos porque, de outro, modo teríamos que construir mais intensamente termelétrica a óleo, a carvão e, no momento, não é o que interessa ao país. Nós temos a matriz energética mais limpa e renovável do mundo e pretendemos continuar assim”, disse o ministro.

A construção de Belo Monte vem sendo alvo de polêmica envolvendo indígenas, Ministério Público, organizações não governamentais e, até, a comunidade internacional. No mês passado, o Brasil foi notificado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que sugeriu a paralisação do processo de licenciamento da obra até que as comunidades indígenas afetadas sejam ouvidas.

Ontem (5), Lobão participou de uma reunião com índios no Palácio da Alvorada, organizada pela Secretaria-Geral da Presidência da República. Ele foi criticado pelas lideranças indígenas, que não querem que Belo Monte seja construída.

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Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou hoje (6) à presidente Dilma Rousseff que a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), não vai afetar nenhuma comunidade indígena. Lobão entregou à presidenta um relatório no qual informa que a comunidade indígena mais próxima do lago que se formará com o represamento do rio fica a 31quilômetros (km) de distância.

“Mostrei à presidenta um mapa que demonstra a presença de diversas reservas na região. A mais próxima está a 31 km do lago. Outras, a 200, 300 e até 500 km de distância”, disse o ministro, que defendeu a necessidade da construção da usina, que terá potência instalada de 11 mil megawatts.

“É uma energia da qual nós necessitamos porque, de outro, modo teríamos que construir mais intensamente termelétrica a óleo, a carvão e, no momento, não é o que interessa ao país. Nós temos a matriz energética mais limpa e renovável do mundo e pretendemos continuar assim”, disse o ministro.

A construção de Belo Monte vem sendo alvo de polêmica envolvendo indígenas, Ministério Público, organizações não governamentais e, até, a comunidade internacional. No mês passado, o Brasil foi notificado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que sugeriu a paralisação do processo de licenciamento da obra até que as comunidades indígenas afetadas sejam ouvidas.

Ontem (5), Lobão participou de uma reunião com índios no Palácio da Alvorada, organizada pela Secretaria-Geral da Presidência da República. Ele foi criticado pelas lideranças indígenas, que não querem que Belo Monte seja construída.

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