Mundo

Liga Árabe celebra decisão da ONU contra assentamentos de Israel

Segundo o líder árabe, os assentamentos de Israel na Palestina são um obstáculo na resolução dos conflitos

Assentamentos de Israel na Palestina: o líder árabe ressaltou que o texto da ONU nega a legitimidade dos assentamentos (Baz Ratner/Reuters)

Assentamentos de Israel na Palestina: o líder árabe ressaltou que o texto da ONU nega a legitimidade dos assentamentos (Baz Ratner/Reuters)

E

EFE

Publicado em 24 de dezembro de 2016 às 10h30.

Cairo - O secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, celebrou neste sábado a resolução do Conselho de Segurança da ONU contra os assentamentos israelenses em território palestino.

Em comunicado, Aboul Gheit afirmou que a resolução da ONU "reflete o apoio da comunidade internacional ao povo palestino para que obtenha seus direitos legítimos", entre os quais sobressai "o direito a fundar seu país independente, com capital em Jerusalém Oriental".

Além disso, o líder árabe ressaltou que o texto da ONU nega a legitimidade dos assentamentos que, segundo ele, "representam um obstáculo para a chegada à solução dos dois Estados".

Aboul Gheit disse que espera que, nos próximos dias, haja avanços na tarefa de fazer a parte israelense a se comprometer a cumprir com a resolução.

Além disso, Gheit reiterou a postura "forte e fixa" da Liga Árabe de apoiar a reivindicação da Palestina, que considerou como "a questão central da nação árabe".

A resolução, aprovada com 14 votos a favor, nenhum contra e uma abstenção, exige a cessação "imediata" e "completa" dos assentamentos judaicos em território ocupado e insiste que a solução ao conflito do Oriente Médio passa pela criação de um Estado palestino que conviva junto a Israel.

Essa via, no entanto, está em perigo pela expansão das colônias, que está levando a uma "realidade de um Estado", afirma o texto, que considera os assentamentos "uma flagrante violação da lei internacional e um grande obstáculo para conseguir uma solução de dois Estados, assim como uma paz, justa, duradoura e completa". EFE

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseIsraelONUPalestina

Mais de Mundo

Porto de Xangai atinge marca histórica de 50 milhões de TEUs movimentados em 2024

American Airlines retoma voos nos EUA após paralisação nacional causada por problema técnico

Papa celebra o Natal e inicia o Jubileu 2025, 'Ano Santo' em Roma

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã