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Liga Árabe apoia plano para evitar ação militar na Síria

Liga Árabe apoiou proposta russa de colocar sob controle internacional as armas químicas sírias e, desta forma, evitar uma possível intervenção militar

Secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby: segundo ele, postura de seu organismo é a mesma desde o início, ou seja, de buscar uma solução política ao conflito (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 10h44.

Cairo - A Liga Árabe apoiou nesta terça-feira a proposta russa de colocar sob controle internacional as armas químicas do regime sírio e, desta forma, evitar uma possível intervenção militar liderada pelos Estados Unidos na Síria .

Em uma entrevista coletiva no Cairo, o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby, insistiu que a postura de seu organismo é a mesma desde o início, ou seja, de buscar uma solução política ao conflito.

"Recentemente, eu lembrei que buscamos uma solução política e que as negociações entre EUA e Rússia poderiam desenvolver algo neste sentido. Graças a Deus, isto está acontecendo", declarou Al Arabi.

O responsável pan-árabe acrescentou que sua instituição emitirá um comunicado em breve para confirmar oficialmente seu respaldo à iniciativa russa.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, revelou hoje que o governo russo e a Síria já trabalham em um "plano concreto, claro e eficaz" para pôr as armas químicas do regime de Bashar al-Assad sob controle internacional.


Em Moscou, onde se encontra em visita oficial, o chanceler sírio, Walid Muallem, confirmou que seu país aceitou a proposta da Rússia.

"Ontem realizamos uma rodada de conversas muito frutíferas com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, que apresentou a iniciativa referente às armas químicas. Ontem pela tarde já manifestamos nosso acordo com a iniciativa russa", ressaltou Al Muallem, citado pela agência "Interfax".

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , também declarou ontem que sopesaria "absolutamente" suspender um possível ataque militar caso o regime sírio aceitasse a proposta russa.

O chefe da Casa Branca afirmou que essa iniciativa é um passo "positivo" para evitar uma intervenção militar contra o regime sírio, embora tenha enfatizado que ainda resta saber se esta medida é séria ou uma "tática dilatória".

Já a Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal aliança opositora, qualificou o plano russo como uma "camuflagem política" e advertiu que tal ação causará mais morte e destruição no país.

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Cairo - A Liga Árabe apoiou nesta terça-feira a proposta russa de colocar sob controle internacional as armas químicas do regime sírio e, desta forma, evitar uma possível intervenção militar liderada pelos Estados Unidos na Síria .

Em uma entrevista coletiva no Cairo, o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby, insistiu que a postura de seu organismo é a mesma desde o início, ou seja, de buscar uma solução política ao conflito.

"Recentemente, eu lembrei que buscamos uma solução política e que as negociações entre EUA e Rússia poderiam desenvolver algo neste sentido. Graças a Deus, isto está acontecendo", declarou Al Arabi.

O responsável pan-árabe acrescentou que sua instituição emitirá um comunicado em breve para confirmar oficialmente seu respaldo à iniciativa russa.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, revelou hoje que o governo russo e a Síria já trabalham em um "plano concreto, claro e eficaz" para pôr as armas químicas do regime de Bashar al-Assad sob controle internacional.


Em Moscou, onde se encontra em visita oficial, o chanceler sírio, Walid Muallem, confirmou que seu país aceitou a proposta da Rússia.

"Ontem realizamos uma rodada de conversas muito frutíferas com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, que apresentou a iniciativa referente às armas químicas. Ontem pela tarde já manifestamos nosso acordo com a iniciativa russa", ressaltou Al Muallem, citado pela agência "Interfax".

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , também declarou ontem que sopesaria "absolutamente" suspender um possível ataque militar caso o regime sírio aceitasse a proposta russa.

O chefe da Casa Branca afirmou que essa iniciativa é um passo "positivo" para evitar uma intervenção militar contra o regime sírio, embora tenha enfatizado que ainda resta saber se esta medida é séria ou uma "tática dilatória".

Já a Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal aliança opositora, qualificou o plano russo como uma "camuflagem política" e advertiu que tal ação causará mais morte e destruição no país.

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