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Líderes pedem à Ásia que ajude a solucionar crise econômica

O presidente do Conselho Europeu disse que ''promover o comércio não é só atender à demanda interna, é também evitar o protecionismo''

Rompuy acrescentou que a Europa ''deve confiar'' que seus parceiros asiáticos ''continuem comprometidos com a economia aberta'' (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2012 às 19h57.

Vientiane - Os líderes da Europa pediram nesta segunda-feira a dirigentes da Ásia para que façam maiores esforços para fortalecer a economia mundial e acabar com todas as formas de protecionismo que freiam o comércio global.

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, disse em seu discurso de abertura da cúpula Ásia-Europa, realizada no Laos, que ''promover o comércio não é só atender à demanda interna, é também evitar o protecionismo.

Rompuy acrescentou que a Europa ''deve confiar'' que seus parceiros asiáticos ''continuem comprometidos com a economia aberta''.

O ministro espanhol de Relações Exteriores e Cooperação, José Manuel García Margallo, que lidera a delegação da Espanha que participa deste encontro de dois dias em Vientiane, capital do país asiático, disse à Agência Efe que a região Ásia-Pacifico é o ''novo eixo'' da política externa da Espanha.

''Estamos desenvolvendo um novo eixo da política externa espanhola, na Ásia Pacífico'', afirmou o chefe da diplomacia espanhola antes da sessão inaugural da cúpula e após uma reunião com o chanceler da Nova Zelândia, Murray McCully.

O ministro afirmou que a Espanha, que segundo ele ''esteve muito ausente durante muito tempo'' da região, participará em 2013 da conferência internacional sobre energias renováveis que será realizada na Nova Zelândia

A reunião de países europeus e asiáticos ocorre em um momento no qual o crescimento econômico da velha Europa se contrai e o da Ásia está ameaçado pela interdependência e apesar de o continente ser considerado agora o maior gerador de crescimento da economia mundial.


''Acreditamos que a Ásia é a cada dia mais importante em termos de desenvolvimento econômico'', disse nos corredores da conferência o presidente da Comissão Europeia.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu recentemente a previsão de crescimento econômico da Ásia para este ano e também para o próximo, de de 7,1% e 7,5%, respectivamente, para 6,7% e 7,2%.

''A Europa é um dos maiores aliados da Ásia em termos de comércio e investimento. Queremos discutir as possibilidades comerciais e de investimento, mas também os desafios à estabilidade na região'' disse o português José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, aos jornalistas.

Apesar da crise, a União Europeia (UE) é o principal mercado das exportações asiáticas e maior doador de ajuda destinada ao desenvolvimento dos países asiáticos

Também na conferência, o presidente francês, François Hollande, criticou a flexibilidade do iuane chinês e de outras moedas asiáticas que diminuem a competitividade comercial dos produtos europeus.

''Temos que ser competitivos, mas isso requer um sistema de mudança de divisas justo'' disse ele aos jornalistas.

Hollande insistiu que a comunidade internacional tem que continuar com uma reforma do setor financeiro que ajudará que a paridade das divisas seja mais equilibrada nos mercados.

Por sua vez, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, afirmou em discurso no plenário que ''as maiores instituições precisam iniciar um plano claro e confiável a médio prazo o mais rápido possível para resolver a crise da dívida'' para estabilizar os mercados.

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Vientiane - Os líderes da Europa pediram nesta segunda-feira a dirigentes da Ásia para que façam maiores esforços para fortalecer a economia mundial e acabar com todas as formas de protecionismo que freiam o comércio global.

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, disse em seu discurso de abertura da cúpula Ásia-Europa, realizada no Laos, que ''promover o comércio não é só atender à demanda interna, é também evitar o protecionismo.

Rompuy acrescentou que a Europa ''deve confiar'' que seus parceiros asiáticos ''continuem comprometidos com a economia aberta''.

O ministro espanhol de Relações Exteriores e Cooperação, José Manuel García Margallo, que lidera a delegação da Espanha que participa deste encontro de dois dias em Vientiane, capital do país asiático, disse à Agência Efe que a região Ásia-Pacifico é o ''novo eixo'' da política externa da Espanha.

''Estamos desenvolvendo um novo eixo da política externa espanhola, na Ásia Pacífico'', afirmou o chefe da diplomacia espanhola antes da sessão inaugural da cúpula e após uma reunião com o chanceler da Nova Zelândia, Murray McCully.

O ministro afirmou que a Espanha, que segundo ele ''esteve muito ausente durante muito tempo'' da região, participará em 2013 da conferência internacional sobre energias renováveis que será realizada na Nova Zelândia

A reunião de países europeus e asiáticos ocorre em um momento no qual o crescimento econômico da velha Europa se contrai e o da Ásia está ameaçado pela interdependência e apesar de o continente ser considerado agora o maior gerador de crescimento da economia mundial.


''Acreditamos que a Ásia é a cada dia mais importante em termos de desenvolvimento econômico'', disse nos corredores da conferência o presidente da Comissão Europeia.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu recentemente a previsão de crescimento econômico da Ásia para este ano e também para o próximo, de de 7,1% e 7,5%, respectivamente, para 6,7% e 7,2%.

''A Europa é um dos maiores aliados da Ásia em termos de comércio e investimento. Queremos discutir as possibilidades comerciais e de investimento, mas também os desafios à estabilidade na região'' disse o português José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, aos jornalistas.

Apesar da crise, a União Europeia (UE) é o principal mercado das exportações asiáticas e maior doador de ajuda destinada ao desenvolvimento dos países asiáticos

Também na conferência, o presidente francês, François Hollande, criticou a flexibilidade do iuane chinês e de outras moedas asiáticas que diminuem a competitividade comercial dos produtos europeus.

''Temos que ser competitivos, mas isso requer um sistema de mudança de divisas justo'' disse ele aos jornalistas.

Hollande insistiu que a comunidade internacional tem que continuar com uma reforma do setor financeiro que ajudará que a paridade das divisas seja mais equilibrada nos mercados.

Por sua vez, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, afirmou em discurso no plenário que ''as maiores instituições precisam iniciar um plano claro e confiável a médio prazo o mais rápido possível para resolver a crise da dívida'' para estabilizar os mercados.

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