Exame Logo

Líderes mundiais homenageiam Dia D; Obama se reúne com Putin

Anfitriã de cerimônia França buscou utilizar o evento para fazer uma abordagem amigável sobre a crise na Ucrânia

François Hollande fala em cerimônia: para ele, dia foram “24 horas que mudaram o mundo e marcaram para sempre a Normandia” (Stephen Crowley/Pool/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2014 às 11h38.

Colleville-Sur-Mer - Líderes mundiais e veteranos de guerra fizeram uma cerimônia para lembrar o 70o aniversário do chamado Dia D da Segunda Guerra Mundial, quando houve o desembarque de soldados aliados para libertar a Europa do comando nazista, e a anfitriã França buscou utilizar o evento para fazer uma abordagem amigável sobre a crise na Ucrânia .

Coroas de flores, desfiles e paraquedistas honraram a maior ofensiva militar anfíbia da história, em 6 de junho de 1944, quando 160 mil soldados britânicos, norte-americanos e canadenses avançaram para confrontar forças alemãs, acelerando a derrota do inimigo e levando paz à Europa.

Repleta de veteranos de guerra, alguns em cadeiras de rodas, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, uniu-se ao presidente francês, François Hollande, para comemorar a vitória e reafirmar os laços entre EUA e França perante as 9.387 lápides de mármore de soldados norte-americanos mortos, no Cemitério Americano da Normandia.

Obama e o presidente russo, Vladimir Putin, mantiveram um breve encontro informal à margem da cerimônia, segundo o gabinete de Hollande.

A Casa Branca confirmou a informação e disse que os dois conversaram por cerca de 10 a 15 minutos.

Obama disse na cerimônia que a faixa de 80 quilômetros da costa da Normandia - onde soldados aliados chegaram sob fogo inimigo - foi uma “pequena tira de areia sobre a qual esteve mais do que o destino da guerra, mas o curso da história humana”.“Nossa vitória nessa guerra decidiu não apenas o século, mas moldou a segurança e o bem-estar de toda a posteridade”, disse Obama.

O presidente dos EUA buscou ligar os sacrifícios da Segunda Guerra Mundial ao dos soldados norte-americanos mortos em combate desde os ataques terroristas de 11 de setembro por militantes islâmicos da Al Qaeda.

Hollande declarou que a França “nunca esqueceria a solidariedade entre nossas duas nações, solidariedade baseada em um ideal compartilhado, a aspiração, a paixão pela liberdade”.

Falando mais cedo na cidade de Caen, que foi devastada pelo combate, Hollande honrou civis franceses mortos durante a invasão aliada, classificando o Dia D como as “24 horas que mudaram o mundo e marcaram para sempre a Normandia”.

Vinte e um líderes estrangeiros comparecerão a uma série de comemorações, incluindo Putin, a rainha britânica Elizabeth e o primeiro ministro David Cameron; o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper; a chanceler alemã, Angela Merkel.

Mas, embora a unificação dos aliados e seus sacrifícios tenham sido o tema central das recordações do Dia D, líderes do governo estavam se consultando privadamente sobre a mais série crise europeia em mais de duas décadas: a Ucrânia.

A anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia, em março, e o atual impasse no leste da Ucrânia entre forças do governo e separatistas pró-Rússia levaram o relacionamento de Moscou com os Estados Unidos e a União Europeia ao pior patamar desde o fim da Guerra Fria.

Veja também

Colleville-Sur-Mer - Líderes mundiais e veteranos de guerra fizeram uma cerimônia para lembrar o 70o aniversário do chamado Dia D da Segunda Guerra Mundial, quando houve o desembarque de soldados aliados para libertar a Europa do comando nazista, e a anfitriã França buscou utilizar o evento para fazer uma abordagem amigável sobre a crise na Ucrânia .

Coroas de flores, desfiles e paraquedistas honraram a maior ofensiva militar anfíbia da história, em 6 de junho de 1944, quando 160 mil soldados britânicos, norte-americanos e canadenses avançaram para confrontar forças alemãs, acelerando a derrota do inimigo e levando paz à Europa.

Repleta de veteranos de guerra, alguns em cadeiras de rodas, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, uniu-se ao presidente francês, François Hollande, para comemorar a vitória e reafirmar os laços entre EUA e França perante as 9.387 lápides de mármore de soldados norte-americanos mortos, no Cemitério Americano da Normandia.

Obama e o presidente russo, Vladimir Putin, mantiveram um breve encontro informal à margem da cerimônia, segundo o gabinete de Hollande.

A Casa Branca confirmou a informação e disse que os dois conversaram por cerca de 10 a 15 minutos.

Obama disse na cerimônia que a faixa de 80 quilômetros da costa da Normandia - onde soldados aliados chegaram sob fogo inimigo - foi uma “pequena tira de areia sobre a qual esteve mais do que o destino da guerra, mas o curso da história humana”.“Nossa vitória nessa guerra decidiu não apenas o século, mas moldou a segurança e o bem-estar de toda a posteridade”, disse Obama.

O presidente dos EUA buscou ligar os sacrifícios da Segunda Guerra Mundial ao dos soldados norte-americanos mortos em combate desde os ataques terroristas de 11 de setembro por militantes islâmicos da Al Qaeda.

Hollande declarou que a França “nunca esqueceria a solidariedade entre nossas duas nações, solidariedade baseada em um ideal compartilhado, a aspiração, a paixão pela liberdade”.

Falando mais cedo na cidade de Caen, que foi devastada pelo combate, Hollande honrou civis franceses mortos durante a invasão aliada, classificando o Dia D como as “24 horas que mudaram o mundo e marcaram para sempre a Normandia”.

Vinte e um líderes estrangeiros comparecerão a uma série de comemorações, incluindo Putin, a rainha britânica Elizabeth e o primeiro ministro David Cameron; o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper; a chanceler alemã, Angela Merkel.

Mas, embora a unificação dos aliados e seus sacrifícios tenham sido o tema central das recordações do Dia D, líderes do governo estavam se consultando privadamente sobre a mais série crise europeia em mais de duas décadas: a Ucrânia.

A anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia, em março, e o atual impasse no leste da Ucrânia entre forças do governo e separatistas pró-Rússia levaram o relacionamento de Moscou com os Estados Unidos e a União Europeia ao pior patamar desde o fim da Guerra Fria.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaDiplomaciaEuropaFrançaFrançois HollandePaíses ricosPersonalidadesPolíticosVladimir Putin

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame