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Líder republicano revelará versão revisada de lei sobre saúde

Ainda é incerto se a legislação pode satisfazer conservadores moderados e linhas-duras que expressaram oposição dentro do partido

Congresso dos EUA: McConnell disse que o plano é votar no projeto de lei de saúde na próxima semana (Karen Bleier/AFP)

Congresso dos EUA: McConnell disse que o plano é votar no projeto de lei de saúde na próxima semana (Karen Bleier/AFP)

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Reuters

Publicado em 11 de julho de 2017 às 21h56.

Washington - O republicano de maior escalão do Senado dos Estados Unidos disse nesta terça-feira que irá divulgar, na quinta-feira, uma versão revisada de uma grande legislação sobre assistência médica buscada pelo presidente Donald Trump e planejada para votação na próxima semana, mas divisões dentro do partido deixaram suas perspectivas pouco claras.

Com sua reputação como grande estrategista em jogo, o líder da maioria, Mitch McConnell, estabeleceu um calendário para consideração do Senado de legislação que irá cumprir a promessa de campanha do presidente republicano de desmantelar a lei conhecida como Obamacare, de 2010.

Mas ainda é incerto se a legislação pode satisfazer conservadores moderados e linhas-duras que expressaram oposição dentro do partido.

McConnell também adiou o recesso planejado do Senado em duas semanas para permitir mais tempo para que senadores trabalhem sobre a medida --a irá revogar partes essenciais da lei Obamacare-- assim como a buscarem outras prioridades legislativas.

McConnell disse que o plano é votar no projeto de lei de saúde na próxima semana, e disse que espera ter uma análise nova do projeto de lei feita pelo Escritório de Orçamentos do Congresso, não partidário, no início da semana. Ele não revelou detalhes.

"Iremos prover assistência médica na próxima semana", disse McConnell a repórteres.

O senador John Thune, membro da liderança republicana no Senado, indicou que líderes do Senado continuam incertos sobre se o projeto de lei revisado pode atrair os 50 votos necessários para passar o projeto em uma câmara que republicanos controlam por 52 assentos a 48.

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