Líder rebelde do leste da Líbia diz não reconhecer governo
Líder dos manifestantes disse nesta segunda-feira não reconhecer o novo governo do primeiro-ministro Ahmed Maiteeq
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2014 às 20h52.
Trípoli - O líder dos manifestantes que ocupam portos de escoamento de petróleo na Líbia disse nesta segunda-feira não reconhecer o novo governo do primeiro-ministro Ahmed Maiteeq e insinuou que o acordo para encerrar o bloqueio, acertado com o governo anterior, pode estar em perigo.
Ibrahim Jathran, que quer mais poder para o leste, havia acordado com o antecessor de Maiteeq liberar os portos sob controle dos seus homens desde meados do ano passado e ajudar a retomar as exportações de petróleo na Líbia.
Ele não fez referência direta ao acordo sobre o petróleo, mas em um comunicado em um canal de televisão operado por seu movimento federalista ele disse que com Maiteeq no poder seu grupo pode ser forçado a mudar de posição.
O Parlamento líbio, o Congresso Nacional Geral, está paralisado por lutas internas entre islâmicos, anti-islâmicos, facções tribais e regionais ávidas por influência no caos que se seguiu à deposição do autocrata Muammar Gaddafi em 2011.
“Todas as opções estão na mesa”, afirmou. “Se o Parlamento mantiver a sua decisão sobre o novo governo, adotaremos uma posição diferente da anterior”.
Maiteeq, um empresário apoiado pela Irmandade Muçulmana, foi aprovado duas semanas atrás em uma eleição parlamentar caótica que levou opositores como Jathran e facções anti-islâmicas a desafiar a sua legitimidade.
Manter os portos fechados será um duro golpe para o novo governo de Maiteeq. A produção de petróleo do país está em 160 mil barris por dia (bpd), em comparação a 1,4 milhão de barris diários anteriormente, por causa do bloqueio de Jathran e outros protestos.
Trípoli - O líder dos manifestantes que ocupam portos de escoamento de petróleo na Líbia disse nesta segunda-feira não reconhecer o novo governo do primeiro-ministro Ahmed Maiteeq e insinuou que o acordo para encerrar o bloqueio, acertado com o governo anterior, pode estar em perigo.
Ibrahim Jathran, que quer mais poder para o leste, havia acordado com o antecessor de Maiteeq liberar os portos sob controle dos seus homens desde meados do ano passado e ajudar a retomar as exportações de petróleo na Líbia.
Ele não fez referência direta ao acordo sobre o petróleo, mas em um comunicado em um canal de televisão operado por seu movimento federalista ele disse que com Maiteeq no poder seu grupo pode ser forçado a mudar de posição.
O Parlamento líbio, o Congresso Nacional Geral, está paralisado por lutas internas entre islâmicos, anti-islâmicos, facções tribais e regionais ávidas por influência no caos que se seguiu à deposição do autocrata Muammar Gaddafi em 2011.
“Todas as opções estão na mesa”, afirmou. “Se o Parlamento mantiver a sua decisão sobre o novo governo, adotaremos uma posição diferente da anterior”.
Maiteeq, um empresário apoiado pela Irmandade Muçulmana, foi aprovado duas semanas atrás em uma eleição parlamentar caótica que levou opositores como Jathran e facções anti-islâmicas a desafiar a sua legitimidade.
Manter os portos fechados será um duro golpe para o novo governo de Maiteeq. A produção de petróleo do país está em 160 mil barris por dia (bpd), em comparação a 1,4 milhão de barris diários anteriormente, por causa do bloqueio de Jathran e outros protestos.