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Líder opositor russo condenado a 15 dias de prisão

A detenção ocorreu um dia depois de ter participado em uma manifestação que denunciava fraudes nas eleições legislativas de domingo

Ilia Yashin (direita) é líder do movimento de oposição liberal Solidarnost: ele foi condenado por ter desobedecido as ordens policiais de dispersão da manifestação (Peter Kovalyov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 10h39.

Moscou - O líder opositor russo Ilia Yashin foi condenado nesta terça-feira em Moscou a 15 dias de prisão, um dia depois de ter participado em uma manifestação que denunciava fraudes nas eleições legislativas de domingo, informou a agência Interfax.

O tribunal condenou Yashin, dirigente do movimento de oposição liberal Solidarnost, por ter desobedecido as ordens policiais de dispersão da manifestação, informou a agência de notícias russa.

Yashin foi detido na segunda-feira em Moscou ao lado de outros 300 manifestantes ao fim de um protesto contra o primeiro-ministro Vladimir Putin, a maior dos últimos anos, que reuniu 10.000 opositore, segundo os organizadores.

O ato da oposição, que segundo a polícia reuniu apenas 2.000 pessoas, havia sido autorizado em uma praça afastada do centro do poder russo.

Mas os manifestantes tentaram avançar até a sede da Comissão Eleitoral, com gritos de frases contra Putin.

Ao fim da manifestação, mais de 300 pessoas, incluindo Yashin e o blogueiro ativista Alexei Navalni, foram detidos, perto da Praça Lubianka, onde fica a sede dos serviços secretos FSB, antiga KGB.

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Yashin foi detido na segunda-feira em Moscou ao lado de outros 300 manifestantes ao fim de um protesto contra o primeiro-ministro Vladimir Putin, a maior dos últimos anos, que reuniu 10.000 opositore, segundo os organizadores.

O ato da oposição, que segundo a polícia reuniu apenas 2.000 pessoas, havia sido autorizado em uma praça afastada do centro do poder russo.

Mas os manifestantes tentaram avançar até a sede da Comissão Eleitoral, com gritos de frases contra Putin.

Ao fim da manifestação, mais de 300 pessoas, incluindo Yashin e o blogueiro ativista Alexei Navalni, foram detidos, perto da Praça Lubianka, onde fica a sede dos serviços secretos FSB, antiga KGB.

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