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Líder muçulmano será julgado por incitar violência no Egito

Mohamed Badía será julgado por incitar a morte de manifestantes no final de junho, segundo Procuradoria Geral do Egito

Mohamed Badia: outros dirigentes do grupo islamita também serão apresentados com Badía no Tribunal Penal do Cairo pelas mesmas acusações (Mahmud Khaled/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 14h59.

Cairo - O líder da I rmandade Muçulmana , Mohamed Badía, contra quem há uma ordem de detenção, será julgado por incitar a morte de manifestantes frente à sede da confraria no final de junho, decidiu nesta quarta-feira a Procuradoria Geral do Egito.

Outros dirigentes do grupo islamita, Jairat al Shater e Mohamed Rashad Bayumi, que já estão presos, também serão apresentados com Badía no Tribunal Penal do Cairo pelas mesmas acusações, informou a agência oficial "Mena".

O procurador-geral, Hisham Barakat, aceitou hoje que os dirigentes islamitas sejam processados por haver provas de serem cúmplices do assassinato dos manifestantes. O Ministério Público vai levar ao tribunal outras três pessoas pelo mesmo crime, e também por levarem armas de fogo e explosivos.

Segundo as investigações da promotoria, Badia, Shater e Bayumi pagaram e forneceram armas a essas três pessoas para que assassinassem os manifestantes da oposição.

Também hoje, a promotoria do Sul do Cairo prorrogou por 15 dias a prisão preventiva contra Shater e Bayumi. O mesmo foi feito com o ex-líder da Irmandade Muçulmana Mahdi Akef, e o presidente do Partido Liberdade e Justiça, braço político da Irmandade, Saad Tawfik El Katatni, que respondem pelo assassinato dos manifestantes.

*Atualizada às 14h59

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Cairo - O líder da I rmandade Muçulmana , Mohamed Badía, contra quem há uma ordem de detenção, será julgado por incitar a morte de manifestantes frente à sede da confraria no final de junho, decidiu nesta quarta-feira a Procuradoria Geral do Egito.

Outros dirigentes do grupo islamita, Jairat al Shater e Mohamed Rashad Bayumi, que já estão presos, também serão apresentados com Badía no Tribunal Penal do Cairo pelas mesmas acusações, informou a agência oficial "Mena".

O procurador-geral, Hisham Barakat, aceitou hoje que os dirigentes islamitas sejam processados por haver provas de serem cúmplices do assassinato dos manifestantes. O Ministério Público vai levar ao tribunal outras três pessoas pelo mesmo crime, e também por levarem armas de fogo e explosivos.

Segundo as investigações da promotoria, Badia, Shater e Bayumi pagaram e forneceram armas a essas três pessoas para que assassinassem os manifestantes da oposição.

Também hoje, a promotoria do Sul do Cairo prorrogou por 15 dias a prisão preventiva contra Shater e Bayumi. O mesmo foi feito com o ex-líder da Irmandade Muçulmana Mahdi Akef, e o presidente do Partido Liberdade e Justiça, braço político da Irmandade, Saad Tawfik El Katatni, que respondem pelo assassinato dos manifestantes.

*Atualizada às 14h59

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