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Líder interino do Egito diz que não disputará Presidência

Adly Mansour tomou posse como presidente interino em 4 de julho, um dia depois de o Exército depor o presidente islâmico Mohamed Mursi

O presidente interino do Egito, Adly Mansour: "não, vou voltar ao meu cargo e ao meu trabalho na corte constitucional" (Egyptian Presidency/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 10h11.

Dubai - O chefe de Estado interino do Egito , Adly Mansour, disse em entrevista publicada nesta terça-feira por um jornal do Kuweit que não será candidato a presidente na eleição do ano que vem.

Mansour tomou posse como presidente interino em 4 de julho, um dia depois de o Exército depor o presidente islâmico Mohamed Mursi, que enfrentava grandes manifestações populares.

Mursi havia nomeado Mansour como presidente do tribunal constitucional, mas ele só tomou posse nesse cargo horas antes de assumir a Presidência interinamente.

Questionado pelo jornal Al Seyassah sobre sua intenção de disputar a Presidência, Mansour respondeu: "Não... não, vou voltar ao meu cargo e ao meu trabalho na corte constitucional".

A deposição de Mursi interrompeu a transição democrática que havia sido iniciada no Egito com a derrubada do ditador Hosni Mubarak, em 2011, e desde julho o governo apontado pelos militares tem sofrido críticas internacionais por causa da dura repressão ao movimento Irmandade Muçulmana, de Mursi.

Os militares dizem que Mansour permanecerá interinamente na Presidência até a realização de novas eleições, no ano que vem. Antes disso, os generais que efetivamente dominam a política egípcia pretende promover eleições parlamentares e um referendo com emendas à atual Constituição, que está suspensa.

Até agora não há candidatos declarados à Presidência em 2014, mas existem fortes especulações de que o general Abdel Fattah al-Sisi, comandante do Exército e homem-forte do país na atualidade, irá se apresentar.

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Mansour tomou posse como presidente interino em 4 de julho, um dia depois de o Exército depor o presidente islâmico Mohamed Mursi, que enfrentava grandes manifestações populares.

Mursi havia nomeado Mansour como presidente do tribunal constitucional, mas ele só tomou posse nesse cargo horas antes de assumir a Presidência interinamente.

Questionado pelo jornal Al Seyassah sobre sua intenção de disputar a Presidência, Mansour respondeu: "Não... não, vou voltar ao meu cargo e ao meu trabalho na corte constitucional".

A deposição de Mursi interrompeu a transição democrática que havia sido iniciada no Egito com a derrubada do ditador Hosni Mubarak, em 2011, e desde julho o governo apontado pelos militares tem sofrido críticas internacionais por causa da dura repressão ao movimento Irmandade Muçulmana, de Mursi.

Os militares dizem que Mansour permanecerá interinamente na Presidência até a realização de novas eleições, no ano que vem. Antes disso, os generais que efetivamente dominam a política egípcia pretende promover eleições parlamentares e um referendo com emendas à atual Constituição, que está suspensa.

Até agora não há candidatos declarados à Presidência em 2014, mas existem fortes especulações de que o general Abdel Fattah al-Sisi, comandante do Exército e homem-forte do país na atualidade, irá se apresentar.

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