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Líder indígena é apresentada candidata a governo de La Paz

O presidente boliviano apresentou Felipa Huanca como candidata a governadora de La Paz, nas eleições que acontecerão em 29 de março


	O presidente da Bolívia, Evo Morales: bolivianos votarão para escolher os governadores das 9 regiões do país
 (AFP/Getty Images)

O presidente da Bolívia, Evo Morales: bolivianos votarão para escolher os governadores das 9 regiões do país (AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 13h20.

La Paz  - O presidente da Bolívia, Evo Morales, apresentou nesta sexta-feira a líder indígena aimara Felipa Huanca como a candidata do governo para o cargo de governadora de La Paz nas eleições regionais e locais que acontecerão em 29 de março do ano que vem.

Morales destacou o trabalho de Felipa à frente da organização de mulheres indígenas Bartolina Cava, uma das que formam a base social do governamental Movimento Ao Socialismo (MAS). Se ela ganhar, será a segunda mulher indígena na história da Bolívia a exercer um cargo desse nível. A primeira foi a quíchua Savina Cuellar, que governou Chuquisaca (sudeste) entre 2008 e 2009.

O presidente também apresentou Guillermo Mendoza, atual vereador de La Paz, como candidato à prefeitura. Mendoza foi apresentador de um programa de TV que prestava ajuda aos necessitados. Com a popularidade em alta, ele se tornou deputado pelo governo. Luis Revilla, que buscará a reeleição, com seu novo movimento Soberania e Liberdade (Sol.bo), será o seu adversário.

Os bolivianos votarão em 29 de março para escolher os governadores das nove regiões do país e 339 prefeitos, além dos legisladores departamentais e vereadores. Os mandatos terão duração de cinco anos, de 2015 a 2020.

Atualmente, duas das nove regiões do país, a de Beni (nordeste) e a de Santa Cruz (leste), estão nas mãos da oposição boliviana e as demais sob o controle do governo.

Em 12 de outubro, os bolivianos votaram nas eleições nacionais e aprovaram com 61% dos votos um terceiro mandato consecutivo para Evo Morales. Agora, ele governará de 2015-2020.

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