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Líder dos rebeldes promete recompensar quem apoiou rebelião

Presidente do Conselho Nacional de Transição avisou que os países que ajudaram a derrubar Kadafi terão preferência no próximo governo

Segundo o CNT, mais de 20 mil pessoas morreram nos confrontos na Líbia (Filippo Monteforte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2011 às 14h14.

Benghazi - Mustafá Abdeljalil, chefe do Conselho Nacional de Transição (CNT), prometeu nesta quinta-feira recompensar, durante a reconstrução da Líbia, os Estados estrangeiros que ajudaram a rebelião.

"Prometemos favorecer os países que nos ajudaram durante o desenvolvimento da Líbia. Nós os trataremos em função do apoio que nos deram", declarou Abdeljalil durante coletiva de imprensa em Benghazi, reduto dos rebeldes no leste líbio.

O dirigente expressou sua gratidão aos países que participaram nas operações da Otan e os que desbloquearam fundos congelados no exterior.

Além disso, anunciou que a rebelião conseguiu uma quantidade de petróleo suficiente para as necessidades de todo o país na refinaria de Zauiya, 40 km a oeste de Trípoli.

Em relação à situação na capital, denunciou os saques e os atribuiu às forças leais a Muamar Kadafi infiltradas nas fileiras dos rebeldes.

Informou ainda que mais 20.000 pessoas morreram na Líbia desde que começou a insurreição contra o regime de Muamar Kadafi em meados de fevereiro.

"No disponho do número exato, mas o conflito armado deixou mais de 20.000 mortos", anunciou ele, durante uma entrevista coletiva à imprensa em Benghazi, "capital" rebelde no leste.

Consultado sobre a possível presença de armas químicas no país, Abdeljalil assegurou que não teme a possibilidade de que sejam usadas. "Como ex-membro do regime, sei muito bem que essas armas estão ultrapassadas", disse.

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Benghazi - Mustafá Abdeljalil, chefe do Conselho Nacional de Transição (CNT), prometeu nesta quinta-feira recompensar, durante a reconstrução da Líbia, os Estados estrangeiros que ajudaram a rebelião.

"Prometemos favorecer os países que nos ajudaram durante o desenvolvimento da Líbia. Nós os trataremos em função do apoio que nos deram", declarou Abdeljalil durante coletiva de imprensa em Benghazi, reduto dos rebeldes no leste líbio.

O dirigente expressou sua gratidão aos países que participaram nas operações da Otan e os que desbloquearam fundos congelados no exterior.

Além disso, anunciou que a rebelião conseguiu uma quantidade de petróleo suficiente para as necessidades de todo o país na refinaria de Zauiya, 40 km a oeste de Trípoli.

Em relação à situação na capital, denunciou os saques e os atribuiu às forças leais a Muamar Kadafi infiltradas nas fileiras dos rebeldes.

Informou ainda que mais 20.000 pessoas morreram na Líbia desde que começou a insurreição contra o regime de Muamar Kadafi em meados de fevereiro.

"No disponho do número exato, mas o conflito armado deixou mais de 20.000 mortos", anunciou ele, durante uma entrevista coletiva à imprensa em Benghazi, "capital" rebelde no leste.

Consultado sobre a possível presença de armas químicas no país, Abdeljalil assegurou que não teme a possibilidade de que sejam usadas. "Como ex-membro do regime, sei muito bem que essas armas estão ultrapassadas", disse.

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