Líder dos protestos chama governo da Tailândia de ditatorial
Líder dos protestos antigovernamentais na Tailândia qualificou de ditatorial o governo interino da primeira-ministra Yingluck Shinawatra
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 09h57.
Bangcoc - O líder dos protestos antigovernamentais na Tailândia , Shutep Thaugsuban, qualificou nesta quinta-feira de "ditatorial" o Executivo interino da primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, e reiterou sua oposição às eleições do próximo domingo.
Ao lado de milhares de seguidores em uma grande passeata em Bangcoc, Suthep afirmou que os manifestantes não vão fazer o bloqueio das zonas eleitorais, como fizeram no domingo passado durante as votações antecipadas.
Em declarações à jornalistas, o ex-parlamentar disse que o governo de Shinawatra quer utilizar a eleição para ocultar a corrupção e as irregularidades cometidas durante os dois anos e meio que está no poder.
"A forma com que a maioria dos cidadãos opina nas eleições sob o atual sistema não são democráticas. As eleições trarão mais ditadura ao país. O povo quer reformas antes de votar para ter uma democracia verdadeira", afirmou.
Cerca de 10 mil policiais vigiarão o pleito do dia 2 de fevereiro para evitar que a intimidação dos manifestantes impeça o voto nos colégios eleitorais.
Suthep reiterou que sua intenção não é bloquear as urnas, mas encorajar os cidadãos a se unir e transformar Bangcoc em uma grande manifestação, desafiando o estado de exceção vigente na capital desde semana passada.
Desde outubro passado, milhares de seguidores de Suthep, ex-vice-primeiro-ministro entre 2008 e 2011, ocuparam ministérios e acamparam em sete avenidas de Bangcoc para exigir a renúncia do Governo interino e impedir as eleições.
Os manifestantes exigem a suspensão do pleito e que um comitê não eleito, eleito em parte por eles, reforme o sistema, considerado corrupto, antes de comparecer às urnas, um processo que pode durar entre 12 e 15 meses.
Segundo Suthep, os males do país surgiram da influência de Thaksin Shinawatra, irmão da atual primeira-ministra e que governou a Tailândia entre 2001 e 2006, quando foi deposto em um golpe militar.
O governo de Yingluck, assim como mais de 50 países, incluindo os Estados Unidos, acreditam que a votação de domingo são a melhor solução para a atual crise.
"Os Estados Unidos não entendem a Tailândia. Eles não sabem o que quer a maioria dos tailandeses. Os EUA podem ter ligações com Thaksin Shinawatra. Enfim, nem todos os americanos pensam o mesmo", disse o líder dos protestos.
Suthep minimizou a importância das advertências de confronto civil dos "camisas vermelhas", a plataforma simpatizante do governo e de Thaksin Shinawatra, se os manifestantes continuarem sua cruzada contra as eleições e diante de um eventual golpe militar.
"Nossos manifestantes lutam sem armas, pacificamente. Não usamos violência. Os "camisas vermelhas" são os que matam pessoas, queimam edifícios. Nós só lutamos pelo país por vias pacíficas", acrescentou.
Em 2010, os "camisas vermelhas" atacaram sedes bancárias e queimaram um centro comercial após serem dispersados nos protestos que causaram a morte de 92 pessoas e mais de 1.800 feridos entre março e maio daquele ano.
Bangcoc - O líder dos protestos antigovernamentais na Tailândia , Shutep Thaugsuban, qualificou nesta quinta-feira de "ditatorial" o Executivo interino da primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, e reiterou sua oposição às eleições do próximo domingo.
Ao lado de milhares de seguidores em uma grande passeata em Bangcoc, Suthep afirmou que os manifestantes não vão fazer o bloqueio das zonas eleitorais, como fizeram no domingo passado durante as votações antecipadas.
Em declarações à jornalistas, o ex-parlamentar disse que o governo de Shinawatra quer utilizar a eleição para ocultar a corrupção e as irregularidades cometidas durante os dois anos e meio que está no poder.
"A forma com que a maioria dos cidadãos opina nas eleições sob o atual sistema não são democráticas. As eleições trarão mais ditadura ao país. O povo quer reformas antes de votar para ter uma democracia verdadeira", afirmou.
Cerca de 10 mil policiais vigiarão o pleito do dia 2 de fevereiro para evitar que a intimidação dos manifestantes impeça o voto nos colégios eleitorais.
Suthep reiterou que sua intenção não é bloquear as urnas, mas encorajar os cidadãos a se unir e transformar Bangcoc em uma grande manifestação, desafiando o estado de exceção vigente na capital desde semana passada.
Desde outubro passado, milhares de seguidores de Suthep, ex-vice-primeiro-ministro entre 2008 e 2011, ocuparam ministérios e acamparam em sete avenidas de Bangcoc para exigir a renúncia do Governo interino e impedir as eleições.
Os manifestantes exigem a suspensão do pleito e que um comitê não eleito, eleito em parte por eles, reforme o sistema, considerado corrupto, antes de comparecer às urnas, um processo que pode durar entre 12 e 15 meses.
Segundo Suthep, os males do país surgiram da influência de Thaksin Shinawatra, irmão da atual primeira-ministra e que governou a Tailândia entre 2001 e 2006, quando foi deposto em um golpe militar.
O governo de Yingluck, assim como mais de 50 países, incluindo os Estados Unidos, acreditam que a votação de domingo são a melhor solução para a atual crise.
"Os Estados Unidos não entendem a Tailândia. Eles não sabem o que quer a maioria dos tailandeses. Os EUA podem ter ligações com Thaksin Shinawatra. Enfim, nem todos os americanos pensam o mesmo", disse o líder dos protestos.
Suthep minimizou a importância das advertências de confronto civil dos "camisas vermelhas", a plataforma simpatizante do governo e de Thaksin Shinawatra, se os manifestantes continuarem sua cruzada contra as eleições e diante de um eventual golpe militar.
"Nossos manifestantes lutam sem armas, pacificamente. Não usamos violência. Os "camisas vermelhas" são os que matam pessoas, queimam edifícios. Nós só lutamos pelo país por vias pacíficas", acrescentou.
Em 2010, os "camisas vermelhas" atacaram sedes bancárias e queimaram um centro comercial após serem dispersados nos protestos que causaram a morte de 92 pessoas e mais de 1.800 feridos entre março e maio daquele ano.