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Líder de gangue do Haiti ameaça com guerra civil se primeiro-ministro não renunciar

Em viagem ao exterior, Ariel Henry tenta retornar ao Haiti e desembarcou em Porto Rico na terça-feira

Ariel Henry, no poder desde o assassinato do presidente Jovenel Moïse em julho de 2021, tenta retornar ao Haiti (Simon Maina/AFP)

Ariel Henry, no poder desde o assassinato do presidente Jovenel Moïse em julho de 2021, tenta retornar ao Haiti (Simon Maina/AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 6 de março de 2024 às 07h10.

O influente líder de uma das gangues que assolam o Haiti, Jimmy Cherizier, conhecido como “Barbecue”, ameaçou, nessa terça-feira, com uma “guerra civil” se o primeiro-ministro, Ariel Henry, permanecer no poder no pequeno país caribenho, palco de um surto de violência.

“Se Ariel Henry não renunciar, se a comunidade internacional continuar a apoiá-lo, caminhamos para uma guerra civil que levará ao genocídio”, declarou Cherizier durante uma entrevista à imprensa.

Os bandos armados, que controlam áreas inteiras do Haiti, incluindo a capital Porto Príncipe, anunciaram na semana passada que estavam unindo forças contra o governo e, desde então, têm realizado ataques a infra-estruturas e locais estratégicos, aproveitando uma viagem internacional do primeiro-ministro.

"Devemos nos unir. Ou o Haiti se torna um paraíso para todos ou um inferno para todos", acrescentou o ex-policial de 46 anos, que se tornou líder de uma coalizão de gangues conhecida como G9 e sujeita a sanções da ONU.

“Não se trata de um pequeno grupo de ricos que vivem em grandes hotéis decidindo o destino dos habitantes de bairros populares”, continuou.

Ariel Henry, no poder desde o assassinato do presidente Jovenel Moïse em julho de 2021, tenta retornar ao Haiti e desembarcou em Porto Rico na terça-feira

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