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Líder de esquerda se candidata ao legislativo em combate a Macron

Jean-Luc Mélenchon foi candidato de extrema-esquerda na eleições da França e terminou em quarto lugar, com 19,58%

Jean-Luc Mélenchon: líder de extrema-esquerda afirmou que sua intenção é "combater incansavelmente" o presidente eleito (Getty Images/Getty Images)

Jean-Luc Mélenchon: líder de extrema-esquerda afirmou que sua intenção é "combater incansavelmente" o presidente eleito (Getty Images/Getty Images)

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EFE

Publicado em 10 de maio de 2017 às 08h33.

Paris - O líder da esquerda radical francesa, Jean-Luc Mélenchon, anunciou nesta quarta-feira que será candidato nas legislativas do mês de junho, e que sua intenção é "combater incansavelmente" o presidente eleito, o social liberal Emmanuel Macron.

Mélenchon explicou, em entrevista para as emissoras de rádio e TV "RMC" e "BFMTV", respectivamente, que com seu partido França Insubmissa, "temos um programa e estamos dispostos a governar".

Em linha com sua posição desde o dia 23 de abril, quando ficou de fora do segundo turno das eleições ao terminar em quarto lugar (obteve 19,58% dos votos), não quis dizer no último domingo se apoiou Macron.

Ele apenas lembrou que votou, e que tinha pedido aos que o apoiaram no primeiro turno que não votassem na ultradireitista Marine Le Pen no último domingo.

Em qualquer caso, ele criticou Macron pela imagem "monárquica que quis dar" ao celebrar sua vitória no domingo, na Esplanada do Louvre, antigo palácio real, e quanto ao programa do presidente eleito, considerou que "o melhor é que não seja colocado em prática".

Mélenchon disse que se o candidato socialista, Benoît Hamon (quinto colocado com 6,36% dos votos) deixar seu partido, poderá chegar um compromisso com ele sem dificuldades.

Mas Hamon "não quer deixar o Partido Socialista, quer ter o punho, a rosa, e, além disso, Mélenchon", ironizou o líder da França Insubmissa.

Quanto a sua candidatura, Mélenchon afirmou que "é bastante provável" que a apresente em qualquer distrito de Marselha, cidade em que terminou na primeira colocação, no primeiro turno das eleições, com 24,82% dos votos, contra 23,66%, de Marine Le Pen e 20,44%, de Macron.

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