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Líder da Igreja da Unificação Brasil lamenta morte de Moon

Nos próximos dias, será realizada uma reunião com os fiéis para decidir se um grupo irá para Seul participar nos funerais do reverendo


	O controvertido Reverendo Moon era dono de mais de 40 terrenos em Mato Grosso do Sul e chegou a ser alvo de uma investigação parlamentar
 (Emmanuel Dunand/AFP)

O controvertido Reverendo Moon era dono de mais de 40 terrenos em Mato Grosso do Sul e chegou a ser alvo de uma investigação parlamentar (Emmanuel Dunand/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2012 às 13h26.

Rio de Janeiro - O diretor da Igreja da Unificação do Brasil lamentou nesta segunda-feira o falecimento do fundador deste credo, o controvertido milionário sul-coreano Sun Myung Moon, mais conhecido no país como Reverendo Moon, dono de mais de 40 terrenos em Mato Grosso do Sul.

"Meu coração está muito triste e todos os membros de nossa associação devem estar na mesma situação", declarou ao site G1 Yasushiro Ishii, diretor da igreja em Campo Grande.

Segundo ele, nos próximos dias será realizada uma reunião com os adeptos para decidir realizarão uma cerimônia póstuma na cidade ou se um grupo irá para Seul participar nos funerais.

Em 2000, Moon foi alvo de uma investigação por parte de uma comissão parlamentar depois de ter adquirido 80.000 hectares de terras nos arredores de Jardim, uma comunidade de 24.000 habitantes a 200 km de Campo Grande.

No mesmo ano, comprou o clube de futebol Atlético de Sorocaba. O vice-presidente do clube, Mauricio Baldini, disse que os diretores se reunião para decidir as medidas a serem adotadas.

Ele também fundou uma escola primária em Jardim, onde um terço dos estudantes é de membros de sua igreja. Siewsin Rezende, tesoureira da escola e adepto do líder messiânico, disse que "o reverendo tinha propriedades no Brasil porque queria dedicar-se à agricultura e ao gado para reduzir a fome no mundo", segundo o site UOL. No entanto, algumas de suas de terras continuam sem utilização, acrescentou.

Todos os bens do líder religioso estão no nome da Federação Familiar pela Paz no Mundo e a Unificação, nome oficial da igreja, razão pela qual não haverá problemas de herança, segundo Rezende.

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