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Líder da Catalunha assina decreto que convoca plebiscito

Plebiscito foi convocado para o dia 9 de novembro


	Catalunha: plebiscito foi marcado para o dia 9 de novembro
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Catalunha: plebiscito foi marcado para o dia 9 de novembro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2014 às 08h16.

Madri - O líder regional da Catalunha, Artur Mas, assinou neste sábado um decreto que convoca um plebiscito sobre a independência local para 9 de novembro.

"A Catalunha quer falar, quer ser ouvida, quer votar", disse Mas, em declarações feitas após a assinatura.

O governo central em Madrid disse que vai agir rapidamente para bloquear a votação no Tribunal Constitucional da Espanha. Assim que o Tribunal concordar em ouvir o caso, a Catalunha pode ser proibida por uma liminar de realizar o plebiscito até que uma decisão final seja tomada, o que poderia levar meses. O líder catalão deu indícios de que ele iria acatar a decisão do tribunal, mas ele está enfrentando pressão na região de muitos grupos de cidadãos que querem ir adiante com a consulta popular, independentemente das circunstâncias.

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, disse na sexta-feira que ele deve presidir uma reunião de emergência do gabinete sobre o assunto na segunda-feira, depois de voltar de uma visita à China. Falando a repórteres em Pequim, Rajoy citou um provérbio chinês que foi interpretado como uma mensagem para Mas: "É melhor voltar atrás do que perder-se no caminho."

A vice-premiê, Soraya Sáenz de Santamaría, afirmou que o governo central deve tomar ações "com agilidade e rapidez" para travar o referendo, colocando toda "a máquina do Estado por trás disso".

Artur Mas sinalizou que, se for impossível realizar o plebiscito, ele pode convocar eleições parlamentares antecipadas para servir como um indicativo, que daria os eleitores a oportunidade de escolher uma lista de candidatos pró-secessão.

Os separatistas catalães dizem que o governo central prejudica a região ao tirar receitas fiscais, sem oferecer deferência à sua língua e cultura. O governo central alega que a Catalunha recebe benefícios econômicos ao ser uma parte da Espanha e também tem autonomia suficiente sob o abrigo da constituição da Espanha. Fonte: Dow Jones Newswires.

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