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Licença de copiloto estaria de acordo com procedimentos

A Lufthansa e o órgão de aviação da Alemanha concordaram que os procedimentos foram seguidos quando Andreas Lubitz recebeu sua licença de voo

Andreas Lubitz: a Lufthansa disse que Lubitz informou à escola de voo da companhia em 2009 que passou por um período de profunda depressão (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2015 às 08h03.

Berlim - A Lufthansa e o órgão de aviação da Alemanha concordaram que os procedimentos foram seguidos quando Andreas Lubitz recebeu sua licença de voo, disse a entidade alemã nesta quinta-feira.

Investigadores acreditam que Lubitz derrubou deliberadamente o avião da Germanwings nos Alpes franceses em 24 de março, matando todas as 150 pessoas a bordo.

A Lufthansa disse que Lubitz informou à escola de voo da companhia em 2009 que passou por um período de profunda depressão, levantando questões sobre como pilotos são acompanhados e se deveriam passar por mais testes psiquiátricos após receberem a licença.

O órgão de aviação da Alemanha, a Luftfahrtbundesamt (LBA), disse no fim de semana que não tinha conhecimento da depressão do copiloto.

No entanto, a Lufthansa, dona da Germanwings, respondeu dizendo que sob regulamentos usados até 2013 não era necessário informar à LBA.

O diretor-executivo da Lufhansa, Carsten Spohr, se encontrou com o presidente da LBA, Joerg Mendel, na terça-feira, e ambos tiveram conversas "construtivas", informaram os dois lados.

"Chegamos à conclusão conjunta que os procedimentos corretos para a emissão de uma licença de voo foram seguidos", disse a LBA quando procurada pela Reuters nesta quinta-feira.

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Berlim - A Lufthansa e o órgão de aviação da Alemanha concordaram que os procedimentos foram seguidos quando Andreas Lubitz recebeu sua licença de voo, disse a entidade alemã nesta quinta-feira.

Investigadores acreditam que Lubitz derrubou deliberadamente o avião da Germanwings nos Alpes franceses em 24 de março, matando todas as 150 pessoas a bordo.

A Lufthansa disse que Lubitz informou à escola de voo da companhia em 2009 que passou por um período de profunda depressão, levantando questões sobre como pilotos são acompanhados e se deveriam passar por mais testes psiquiátricos após receberem a licença.

O órgão de aviação da Alemanha, a Luftfahrtbundesamt (LBA), disse no fim de semana que não tinha conhecimento da depressão do copiloto.

No entanto, a Lufthansa, dona da Germanwings, respondeu dizendo que sob regulamentos usados até 2013 não era necessário informar à LBA.

O diretor-executivo da Lufhansa, Carsten Spohr, se encontrou com o presidente da LBA, Joerg Mendel, na terça-feira, e ambos tiveram conversas "construtivas", informaram os dois lados.

"Chegamos à conclusão conjunta que os procedimentos corretos para a emissão de uma licença de voo foram seguidos", disse a LBA quando procurada pela Reuters nesta quinta-feira.

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