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Líbios manifestam-se contra a Otan em Benghazi

Os manifestantes, essencialmente mulheres e crianças, estavam reunidos na segunda maior cidade do país em frente ao antigo palácio da justiça

"Abaixo a Otan", entoavam nesta sexta-feira cerca de 400 manifestantes reunidos no feudo rebelde líbio de Benghazi (AFP Vasileios Filis)
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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2011 às 21h35.

Banghazi - "Abaixo a Otan", entoavam nesta sexta-feira cerca de 400 manifestantes reunidos no feudo rebelde líbio de Benghazi, no dia seguinte ao fogo amigo protagonizado pela organização.

Os manifestantes, essencialmente mulheres e crianças, estavam reunidos na segunda maior cidade do país em frente ao antigo palácio da justiça, que virou quartel-general da rebelião que tomou o controle da cidade em fevereiro.

"A Otan não é muito eficiente. Por que ela não ataca as forças de Kadhafi? Por que atira em nossos combatentes que lutam pela liberdade?", perguntou-se uma manifestante, Anwar Mali, 25 anos.

"Por que a Otan não fornece armas aos nossos combatentes?", se questionou outra manifestante, Rouquia Jibril.

Essa manifestação é sinal da confusão crescente de muitos líbios ante a Otan, no dia seguinte a um segundo ataque contra colonos rebeldes em uma semana.

Apesar de os manifestantes colocarem em dúvida o papel da Otan na Líbia, eles agradeceram à França e aos Estados Unidos, dois países que defenderam a criação de uma zona de exclusão aérea que levou a aniquilação do poder aéreo líbio.

Na quinta-feira, aviões da Otan abriram fogo contra um grupo de tanques rebeldes, fazendo ao menos quatro mortos - dois combatentes e dois médicos -, seis desaparecidos e 14 feridos, segundo o chefe do Estado-Maior dos insurgentes, o general Abdelfatah Younès.

Esta foi a segunda vez que a Otan disparou contra rebeldes desde que assumiu, no dia 31 de março, o controle da coalizão multinacional comandada pelos Estados Unidos.

"Foi um incidente infeliz" e "lamento muito pelas mortes" ocasionadas, declarou em Bruxelas o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen.

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Os manifestantes, essencialmente mulheres e crianças, estavam reunidos na segunda maior cidade do país em frente ao antigo palácio da justiça, que virou quartel-general da rebelião que tomou o controle da cidade em fevereiro.

"A Otan não é muito eficiente. Por que ela não ataca as forças de Kadhafi? Por que atira em nossos combatentes que lutam pela liberdade?", perguntou-se uma manifestante, Anwar Mali, 25 anos.

"Por que a Otan não fornece armas aos nossos combatentes?", se questionou outra manifestante, Rouquia Jibril.

Essa manifestação é sinal da confusão crescente de muitos líbios ante a Otan, no dia seguinte a um segundo ataque contra colonos rebeldes em uma semana.

Apesar de os manifestantes colocarem em dúvida o papel da Otan na Líbia, eles agradeceram à França e aos Estados Unidos, dois países que defenderam a criação de uma zona de exclusão aérea que levou a aniquilação do poder aéreo líbio.

Na quinta-feira, aviões da Otan abriram fogo contra um grupo de tanques rebeldes, fazendo ao menos quatro mortos - dois combatentes e dois médicos -, seis desaparecidos e 14 feridos, segundo o chefe do Estado-Maior dos insurgentes, o general Abdelfatah Younès.

Esta foi a segunda vez que a Otan disparou contra rebeldes desde que assumiu, no dia 31 de março, o controle da coalizão multinacional comandada pelos Estados Unidos.

"Foi um incidente infeliz" e "lamento muito pelas mortes" ocasionadas, declarou em Bruxelas o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen.

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