Líbia: regime de Kadafi aceita 'mapa do caminho' da União Africana
Governo do país aceitou saída pacífica para os conflitos com rebeldes
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2011 às 07h22.
Trípoli - O governo do coronel Muammar Kadafi aceitou o "mapa do caminho" proposto pela União Africana (UA) como saída pacífica para o conflito na Líbia, declarou domingo o presidente sul-africano Jacob Zuma.
"A delegação do irmão líder (Kadafi) aceitou o mapa do caminho que lhe apresentamos", disse o presidente em uma breve declaração aos jornalistas na residência Bab Al Aziziya do ditador líbio em Trípoli.
"A solução proposta será detalhada em um comunicado", acrescentou, sem precisar quando o texto será divulgado.
"Este comunicado vai pedir que a Otan cesse seus bombardeios (na Líbia) com o objetivo de dar uma oportunidade de um cessar-fogo", completou.
Zuma explicou que outros "compromissos" o obrigavam a deixar a Líbia na noite deste domingo, mas precisou que já havia sido concluída a reunião de várias horas entre a delegação africana e o regime líbio.
Outros membros da delegação passarão a noite em Trípoli e viajarão segunda-feira para Benghazi, "capital" dos rebeldes, situada a mil quilômetros a leste de Trípoli, para tentar convencer a insurreição a depor armas.
A iniciativa parece delicada já que os líderes da rebelião rejeitam qualquer cessar-fogo que implique na manutenção de Kadafi ou seus filhos no poder.
Além de Jacob Zuma, compunham a delegação da UA seus colegas Amadou Toumani Touré (Mali), Mohamed Ould Abdel Aziz (Mauritânia) e Denis Sassou Nguesso (Congo), bem como o ministro ugandês das Relações Exteriores, Henry Oryem Okello.
Reunidos no dia anterior em Nouakchott, os mediadores haviam reiterado os objetivos de sua missão: "término imediato de todas as hostilidades", envio de ajuda humanitária e abertura de um diálogo entre o regime e a insurreição.
Trípoli - O governo do coronel Muammar Kadafi aceitou o "mapa do caminho" proposto pela União Africana (UA) como saída pacífica para o conflito na Líbia, declarou domingo o presidente sul-africano Jacob Zuma.
"A delegação do irmão líder (Kadafi) aceitou o mapa do caminho que lhe apresentamos", disse o presidente em uma breve declaração aos jornalistas na residência Bab Al Aziziya do ditador líbio em Trípoli.
"A solução proposta será detalhada em um comunicado", acrescentou, sem precisar quando o texto será divulgado.
"Este comunicado vai pedir que a Otan cesse seus bombardeios (na Líbia) com o objetivo de dar uma oportunidade de um cessar-fogo", completou.
Zuma explicou que outros "compromissos" o obrigavam a deixar a Líbia na noite deste domingo, mas precisou que já havia sido concluída a reunião de várias horas entre a delegação africana e o regime líbio.
Outros membros da delegação passarão a noite em Trípoli e viajarão segunda-feira para Benghazi, "capital" dos rebeldes, situada a mil quilômetros a leste de Trípoli, para tentar convencer a insurreição a depor armas.
A iniciativa parece delicada já que os líderes da rebelião rejeitam qualquer cessar-fogo que implique na manutenção de Kadafi ou seus filhos no poder.
Além de Jacob Zuma, compunham a delegação da UA seus colegas Amadou Toumani Touré (Mali), Mohamed Ould Abdel Aziz (Mauritânia) e Denis Sassou Nguesso (Congo), bem como o ministro ugandês das Relações Exteriores, Henry Oryem Okello.
Reunidos no dia anterior em Nouakchott, os mediadores haviam reiterado os objetivos de sua missão: "término imediato de todas as hostilidades", envio de ajuda humanitária e abertura de um diálogo entre o regime e a insurreição.