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Líbia pede ajuda para proteger campos de petróleo

Apelo veio na esteira dos ataques de rebeldes com mísseis Grad ao aeroporto de Labraq, no leste da Líbia, um dos poucos que ainda funcionam no país

Explosão na Líbia: potências ocidentais e os vizinhos da Líbia temem que o país se torne um Estado falido (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 11h39.

 Cairo/Benghazi - A <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/libia">Líbia</a></strong> quer a ajuda da comunidade internacional para proteger os campos de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/petroleo">petróleo</a></strong>, aeroportos e outras instalações estatais por não ter capacidade de conter os grupos armados que lutam pelo controle desses locais, afirmou o embaixador líbio no Cairo nesta segunda-feira.</p> 

O apelo veio na esteira dos ataques de rebeldes com mísseis Grad ao aeroporto de Labraq, no leste da Líbia, um dos poucos que ainda funcionam no país, onde a violência entre facções armadas vêm aumentando três anos após a deposição de Muammar Gaddafi.

As potências ocidentais e os vizinhos da Líbia temem que o país membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se torne um Estado falido ou mergulhe em uma guerra civil depois que ex-rebeldes que ajudaram a depor Gaddafi em 2011 se voltaram uns contra os outros.

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As facções rivais transformaram a capital, Trípoli, e a cidade de Benghazi, a maior do leste, em campos de batalha, forçando a Organização das Nações Unidas (ONU) e as embaixadas a retirar seus funcionários e cidadãos.

Autoridades do alto escalão e o Parlamento recém-eleito se mudaram para Tobruk, no extremo leste, para fugir da violência.

"Há formas (possíveis) de intervenção internacional, já que a Líbia é incapaz de proteger suas instituições, seus aeroportos e seus recursos naturais, especialmente os campos de petróleo”, afirmou o embaixador Mohamed Jibril nos bastidores de uma reunião com os vizinhos de seu país, no Egito.

O ministro das Relações Exteriores egípcio, Sameh Shukri, disse no encontro que a Líbia precisa de um cessar-fogo de todos os grupos armados e um diálogo nacional para superar as profundas divisões.

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