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Líbia diz ter destruído armas químicas com ajuda ocidental

Segundo autoridades, país destruiu com a ajuda de países ocidentais o último grande estoque conhecido da era de Muammar Gaddafi

Ali Zeidan, primeiro-ministro da Líbia, discursa durante uma conferência de imprensa em Trípoli (Ismail Zitouny/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 19h39.

Trípoli - A Líbia destruiu com a ajuda de países ocidentais o último grande estoque conhecido de armas químicas da era de Muammar Kadafi , disseram autoridades nesta terça-feira.

Países ocidentais temiam que as armas pudessem cair em mãos de militantes islamitas e milícias regionais, já que o país, situado no norte da África, está mergulhado em grande desordem mais de dois anos depois do levante que derrubou Kadafi.

De posse de grande quantidade de armas, milícias e membros armados de tribos controlam partes do vasto país, enquanto o primeiro-ministro, Ali Zeidan, se esforça para estender a autoridade do governo central para além da capital, Trípoli.

A Líbia começou a desmantelar seu programa de gás venenoso depois de assinar a Convenção das Armas Químicas, em 2004, mas a operação foi suspensa em 2011, quando irrompeu um levante contra Gaddafi, apoiado pela Organização do Tratado do Atlântico (Otan).

O governo líbio informou a jornalistas que peritos alemães e canadenses ajudaram na destruição dos estoques de armas químicas em uma região no sul da Líbia.

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Países ocidentais temiam que as armas pudessem cair em mãos de militantes islamitas e milícias regionais, já que o país, situado no norte da África, está mergulhado em grande desordem mais de dois anos depois do levante que derrubou Kadafi.

De posse de grande quantidade de armas, milícias e membros armados de tribos controlam partes do vasto país, enquanto o primeiro-ministro, Ali Zeidan, se esforça para estender a autoridade do governo central para além da capital, Trípoli.

A Líbia começou a desmantelar seu programa de gás venenoso depois de assinar a Convenção das Armas Químicas, em 2004, mas a operação foi suspensa em 2011, quando irrompeu um levante contra Gaddafi, apoiado pela Organização do Tratado do Atlântico (Otan).

O governo líbio informou a jornalistas que peritos alemães e canadenses ajudaram na destruição dos estoques de armas químicas em uma região no sul da Líbia.

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