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Libertação de prisioneiros seria gesto de boa vontade, diz Casa Branca

Expectativas cresceram de que a Coreia do Norte irá em breve libertar os três americanos antes de cúpula entre Trump e Kim Jong Un

Casa Branca: "Nós não podemos confirmar a validade de qualquer um dos relatos atuais sobre a libertação", disse porta-voz (Joshua Roberts/Reuters)

Casa Branca: "Nós não podemos confirmar a validade de qualquer um dos relatos atuais sobre a libertação", disse porta-voz (Joshua Roberts/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de maio de 2018 às 21h00.

Washington - A Casa Branca informou nesta quinta-feira que irá saudar a libertação de três norte-americanos presos na Coreia do Norte como um gesto de boa vontade antes de uma cúpula planejada entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, mas que não poderia confirmar relatos de que eles estão prestes a ser libertados.

Expectativas cresceram de que a Coreia do Norte irá em breve libertar os três antes de uma cúpula sem precedentes nas próximas semanas.

Rudy Giuliani, membro da equipe jurídica de Trump, disse à Fox News que Pyongyang iria libertá-los nesta quinta-feira. Não ficou imediatamente claro se Giuliani possuía conhecimento direto das negociações sobre a questão.

A CNN, citando uma fonte não identificada, disse nesta quinta-feira que a libertação dos prisioneiros é iminente, acrescentando que o alicerce para a ação foi estabelecido há dois meses, quando o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte viajou à Suécia e propôs a ideia.

"Nós não podemos confirmar a validade de qualquer um dos relatos atuais sobre a libertação, mas nós com certeza veremos isto como um sinal de boa vontade se a Coreia do Norte libertar os três americanos antes de discussões entre o presidente Trump e Kim Jong Un", disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, a repórteres.

Os três são o missionário coreano-americano Kim Dong Chul; Kim Sang-duk, que passou um mês lecionando na Universidade de Ciência e Tecnologia de Pyongyang (Pust), de capital estrangeiro, antes de ser preso em 2017; e Kim Hak Song, que também lecionava na Pust.

Trump não mencionou a Coreia ou os prisioneiros quando falou em um evento na Casa Branca nesta quinta-feira. "Nosso país está indo muito bem. Vocês verão alguns anúncios muito bons muito em breve", disse.

Na quarta-feira, Trump afirmou no Twitter: "Como todos estão cientes, o governo anterior tem há tempos pedido para três reféns serem libertados de um campo de trabalho forçado norte-coreano, mas sem sucesso. Fiquem ligados!".

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