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Libertação de americanos não garante negociações

Obama afirmou que as negociações secretas para liberar os dois prisioneiros da Coreia do Norte não são precursores para negociações nucleares

Kenneth Bae, um dos prisioneiros libertados na Coreia do Norte, se reúne com sua mãe, em Fort Lewis, Washington (David Ryder/Reuters)

Kenneth Bae, um dos prisioneiros libertados na Coreia do Norte, se reúne com sua mãe, em Fort Lewis, Washington (David Ryder/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 17h10.

Pequim - O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que as negociações secretas para liberar os dois prisioneiros americanos da Coreia do Norte não são precursores para negociações nucleares entre os dois países.

Obama disse que enviou James Clapper, diretor nacional de inteligência, à Coreia do Norte após receber uma "indicação de que não havia possibilidade de libertação".

O presidente fez os comentários na abertura da visita de três dias à China. Autoridades americanas disseram que o momento da decisão de Obama de insistir na libertação dos dois americanos não foi relacionado com a viagem. Eles não comentaram as motivações de Pyongyang.

A administração Obama tem mantido silêncio sobre os detalhes das discussões de Clapper, embora o presidente tenha dito nesta segunda-feira que não foram "discussões políticas de alto nível".

Obama não mencionou as provocações nucleares de Pyongyang e acrescentou que "quando e se" a Coreia do Norte concordar em prosseguir com o fim das atividades nucleares, os EUA estão "bem abertos" a discussões.

Contudo, o presidente afirmou que seria necessário mais do que "pequenos gestos", como a libertação dos americanos.

Os dois americanos libertados da prisão na Coreia do Norte voltaram aos Estados Unidos na noite de sábado. Matthew Miller e Kenneth Bae aterrisaram na base conjunta de Lewis-McChord, no Estado de Washington, acompanhados de James Clapper.

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