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Libéria e Mali anunciam novos avanços na luta contra o ebola

Novos casos na Libéria caíram de uma média de 500 por dia para 50, informou o vice-ministro da Saúde liberiano

Centro de tratamento do ebola em Monróvia, Libéria: novos casos na Libéria caíram de uma média de 500 por dia para 50 (Zoom Dosso/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 14h59.

Monróvia - A Libéria , um dos países mais afetados pela epidemia de ebola , anunciou nesta terça-feira a queda no número de novas infecções, no mesmo dia em que 25 pessoas no Mali deixaram a quarentena após terem contato com um paciente.

Os novos casos na Libéria caíram de uma média de 500 por dia para 50, informou o vice-ministro da Saúde liberiano, Tolbert Nyenswah, números que confirmam a diminuição do número de casos em todo o mundo.

"Já não se trata do número de casos de ebola que tínhamos há dois meses, está reduzindo", garantiu à AFP Nyenswah na segunda-feira.

O surto de ebola que teve início neste ano, o maior da história, já matou 5.000 pessoas, sendo a Libéria um dos países mais afetados, junto a Serra Leoa e Guiné.

Por sua vez, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou na segunda-feira ter suspendido a quarentena de 25 pessoas de um total de 100 que teriam estado em contato com o único caso confirmado da doença no Mali.

A vítima, uma menina de dois anos da Guiné que viajava com sua avó, foi diagnosticada com ebola em Kayes, no oeste do Mali, onde morreu em 24 de outubro.

Durante sua viagem por ônibus e táxi com sua avó, irmão e tio, ela entrou em contato com um total de 108 pessoas, que foram identificadas pelas autoridades do Mali com o apoio da OMS.

"Dessas 108 pessoas, 25 foram mantidas em observação por 21 dias e receberam alta (...) Até agora nenhuma apresentou sintomas de ebola ou dado positivo nos testes", explicou a OMS.

De acordo com Abdoulaye Nene Coulibaly, um médico da equipe de emergência de Kayes, todos os que permanecem isolados nesta cidade poderiam receber alta nesta terça-feira caso não apresentem sintomas. "A avó da menina está bem e os outros também", disse à AFP.

A OMS acredita ser improvável a propagação do vírus no Mali e explicou que a menina tinha "sintomas de sangramento, mas sem diarreia durante a viagem".

Médico de Nova York recebe alta

Nos Estados Unidos, as autoridades de saúde anunciaram a cura de Craig Spencer, um médico de 33 anos que contraiu ebola quando tratava de pacientes infectados na Guiné. Ele receberá alta do hospital em Nova York onde está internado em breve.

"Depois de um rigoroso tratamento e acompanhamento, Dr. Craig Spencer, admitido e diagnosticado com o vírus ebola no HHC Bellevue Hospital foi declarado curado", diz um comunicado oficial.

O governo dos Estados Unidos, onde houve nove casos, lidera os esforços internacionais para combater o surto e financiou programas de combate ao ebola na Libéria.

O primeiro centro especializado construído pelos Estados Unidos foi inaugurado na segunda-feira em Tubmanburg, uma cidade a cerca de 70 km de Monróvia, capital da Libéria.

"A busca de casos, o contato e o monitoramento e as pesquisas têm ajudado muito na luta" contra o vírus, declarou Gorbee Logan, responsável pelo serviço de saúde nesta área.

A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) também publicou nesta terça-feira um curso on-line para ajudar as pessoas que lutam com a doença para desacelerar sua expansão.

A doença causada pelo vírus ebola, também conhecida como febre hemorrágica do vírus ebola, é uma doença com uma taxa de mortalidade que pode chegar a 90%.

O contágio se dá por meio do contato direto com sangue, fluidos corporais e secreções da pessoa infectada.

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Monróvia - A Libéria , um dos países mais afetados pela epidemia de ebola , anunciou nesta terça-feira a queda no número de novas infecções, no mesmo dia em que 25 pessoas no Mali deixaram a quarentena após terem contato com um paciente.

Os novos casos na Libéria caíram de uma média de 500 por dia para 50, informou o vice-ministro da Saúde liberiano, Tolbert Nyenswah, números que confirmam a diminuição do número de casos em todo o mundo.

"Já não se trata do número de casos de ebola que tínhamos há dois meses, está reduzindo", garantiu à AFP Nyenswah na segunda-feira.

O surto de ebola que teve início neste ano, o maior da história, já matou 5.000 pessoas, sendo a Libéria um dos países mais afetados, junto a Serra Leoa e Guiné.

Por sua vez, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou na segunda-feira ter suspendido a quarentena de 25 pessoas de um total de 100 que teriam estado em contato com o único caso confirmado da doença no Mali.

A vítima, uma menina de dois anos da Guiné que viajava com sua avó, foi diagnosticada com ebola em Kayes, no oeste do Mali, onde morreu em 24 de outubro.

Durante sua viagem por ônibus e táxi com sua avó, irmão e tio, ela entrou em contato com um total de 108 pessoas, que foram identificadas pelas autoridades do Mali com o apoio da OMS.

"Dessas 108 pessoas, 25 foram mantidas em observação por 21 dias e receberam alta (...) Até agora nenhuma apresentou sintomas de ebola ou dado positivo nos testes", explicou a OMS.

De acordo com Abdoulaye Nene Coulibaly, um médico da equipe de emergência de Kayes, todos os que permanecem isolados nesta cidade poderiam receber alta nesta terça-feira caso não apresentem sintomas. "A avó da menina está bem e os outros também", disse à AFP.

A OMS acredita ser improvável a propagação do vírus no Mali e explicou que a menina tinha "sintomas de sangramento, mas sem diarreia durante a viagem".

Médico de Nova York recebe alta

Nos Estados Unidos, as autoridades de saúde anunciaram a cura de Craig Spencer, um médico de 33 anos que contraiu ebola quando tratava de pacientes infectados na Guiné. Ele receberá alta do hospital em Nova York onde está internado em breve.

"Depois de um rigoroso tratamento e acompanhamento, Dr. Craig Spencer, admitido e diagnosticado com o vírus ebola no HHC Bellevue Hospital foi declarado curado", diz um comunicado oficial.

O governo dos Estados Unidos, onde houve nove casos, lidera os esforços internacionais para combater o surto e financiou programas de combate ao ebola na Libéria.

O primeiro centro especializado construído pelos Estados Unidos foi inaugurado na segunda-feira em Tubmanburg, uma cidade a cerca de 70 km de Monróvia, capital da Libéria.

"A busca de casos, o contato e o monitoramento e as pesquisas têm ajudado muito na luta" contra o vírus, declarou Gorbee Logan, responsável pelo serviço de saúde nesta área.

A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) também publicou nesta terça-feira um curso on-line para ajudar as pessoas que lutam com a doença para desacelerar sua expansão.

A doença causada pelo vírus ebola, também conhecida como febre hemorrágica do vírus ebola, é uma doença com uma taxa de mortalidade que pode chegar a 90%.

O contágio se dá por meio do contato direto com sangue, fluidos corporais e secreções da pessoa infectada.

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