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Leilão marca entrada da J&F no setor elétrico

Holding do JBS venceu licitação do lote D do leilão em parceria com Furnas

Linha de transmissão do lote D do leilão será construída entre São Paulo e Minas Gerais (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 15h28.

São Paulo - O quarto leilão de transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 2012 marcou a entrada da J&F, holding do frigorífico JBS , no setor elétrico brasileiro. A companhia, em parceria com Furnas, arrematou a concessão do lote D da licitação, que é composto por uma linha de transmissão a ser construída entre o Estado de São Paulo e Minas Gerais. "Esse é o nosso primeiro investimento no setor, que é atrativo e tem espaço para novos players", disse o diretor de Novos Negócios da holding J&F, Humberto Farias, ao final do leilão.

De acordo com o executivo, a companhia já havia tentado entrar no setor. A empresa chegou a analisar a aquisição do Grupo Rede e também participou, em parceria com Furnas, do último leilão de energia A-5, realizado na última sexta-feira. Farias disse que o consórcio disputou essa licitação com 23 parques eólicos, que totalizam aproximadamente de 240 MW médios. As duas empresas, contudo, não negociaram a oferta destes empreendimentos no leilão. "Como os preços caíram, achamos que era mais prudente não comercializar energia. Mas como já foi dito pelo governo, novas oportunidades existirão no futuro", disse.

Para conquistar o Lote D, a J&F estruturou o fundo de investimentos em participações (FIP) Caixa Milão, que será administrado pela Caixa. O executivo informou que a J&F detém 100% das cotas deste FIP. "Temos para este FIP R$ 1 bilhão para investimentos como equity", revelou. Segundo ele, a J&F poderá usar este FIP para entrar em outros investimentos ou usar a própria holding para constituir consórcios.

Embora não tenha sido bem-sucedido no processo de aquisição do Grupo Rede, Farias comentou que a empresa ainda tem interesse no segmento de distribuição. O executivo citou como uma eventual oportunidade a possibilidade de venda das distribuidoras federalizadas sob a gestão da Eletrobras. "Vamos avaliar todos os projetos que aparecerem. O setor elétrico sempre se mostrou muito interessante", justificou, ressaltando que a Medida Provisória 579 não prejudicou os planos da empresa para o setor.

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São Paulo - O quarto leilão de transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 2012 marcou a entrada da J&F, holding do frigorífico JBS , no setor elétrico brasileiro. A companhia, em parceria com Furnas, arrematou a concessão do lote D da licitação, que é composto por uma linha de transmissão a ser construída entre o Estado de São Paulo e Minas Gerais. "Esse é o nosso primeiro investimento no setor, que é atrativo e tem espaço para novos players", disse o diretor de Novos Negócios da holding J&F, Humberto Farias, ao final do leilão.

De acordo com o executivo, a companhia já havia tentado entrar no setor. A empresa chegou a analisar a aquisição do Grupo Rede e também participou, em parceria com Furnas, do último leilão de energia A-5, realizado na última sexta-feira. Farias disse que o consórcio disputou essa licitação com 23 parques eólicos, que totalizam aproximadamente de 240 MW médios. As duas empresas, contudo, não negociaram a oferta destes empreendimentos no leilão. "Como os preços caíram, achamos que era mais prudente não comercializar energia. Mas como já foi dito pelo governo, novas oportunidades existirão no futuro", disse.

Para conquistar o Lote D, a J&F estruturou o fundo de investimentos em participações (FIP) Caixa Milão, que será administrado pela Caixa. O executivo informou que a J&F detém 100% das cotas deste FIP. "Temos para este FIP R$ 1 bilhão para investimentos como equity", revelou. Segundo ele, a J&F poderá usar este FIP para entrar em outros investimentos ou usar a própria holding para constituir consórcios.

Embora não tenha sido bem-sucedido no processo de aquisição do Grupo Rede, Farias comentou que a empresa ainda tem interesse no segmento de distribuição. O executivo citou como uma eventual oportunidade a possibilidade de venda das distribuidoras federalizadas sob a gestão da Eletrobras. "Vamos avaliar todos os projetos que aparecerem. O setor elétrico sempre se mostrou muito interessante", justificou, ressaltando que a Medida Provisória 579 não prejudicou os planos da empresa para o setor.

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