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Leilão de gás não convencional é antecipado, diz Lobão

De acordo com Lobão, a viagem da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, à China servirá para buscar parceiros para a participação dos leilões de exploração


	Edison Lobão: o ministro voltou a dizer que o governo continua avaliando o pedido das distribuidoras de eletricidade de ajuda para lidar com o alto custo da energia térmica
 (Elza Fiúza/ABr)

Edison Lobão: o ministro voltou a dizer que o governo continua avaliando o pedido das distribuidoras de eletricidade de ajuda para lidar com o alto custo da energia térmica (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 10h16.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quinta-feira que o leilão de blocos de exploração de gás não convencional foi antecipado pelo governo para outubro deste ano.

A previsão original era de que o certame ocorresse apenas em dezembro. "Foi antecipado para outubro", disse o ministro após participação no programa de rádio "Bom dia ministro", na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

De acordo com Lobão, a viagem da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, à China servirá para buscar parceiros para a participação dos leilões de exploração marcados para este ano. A 11ª rodada ocorrerá em maio, o leilão de gás não convencional em outubro e o do pré-sal em novembro.

"O modelo contempla a formação de consórcios para explorarem essas áreas junto com a Petrobras. Por isso a Graça visita a China e visitará outros países", disse o ministro. "Mas ela recebeu convites para conhecer esses eventuais parceiros, ela não está lá como uma caixeira viajante", completou Lobão.

Além da parceria na exploração de petróleo, a Petrobras busca acordos para a conclusão de refinarias, como as Premiums do Maranhão e do Ceará. Mais cedo, Lobão admitiu que a estatal tem "uma certa dificuldade financeira" para tocar os empreendimentos. "Uma parceira pode ser a estatal chinesa Sinopec", antecipou o ministro.

Térmicas

Lobão voltou a dizer que o governo continua avaliando o pedido das distribuidoras de eletricidade de ajuda para lidar com o alto custo da energia térmica. AS geradoras disseram na quarta-feira que também vão procurar o governo para pedir socorro por um rombo estimado em R$ 4 bilhões em janeiro. "Sempre recebemos os agentes do setor e vamos avaliar as demandas", limitou-se a comentar.

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