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Lei contra especulação detém 35 na Venezuela

Dias após a Venezuela anunciar medidas de controle de preços, 35 pessoas foram detidas por "especulação" e "atos violentos" em diferentes estabelecimentos

Consumidor carrega sacola do lado de fora de loja na Venezuela: governo designou 50 fiscais especialmente treinados para apoiar ações de Defesa da Economia  (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 13h10.

Caracas -Dias após o governo da Venezuela anunciar medidas de controle de preços , 35 pessoas foram detidas por "especulação" e "atos violentos" em diferentes estabelecimentos comerciais do país, informou o Ministério Público (MP).

O governo de Caracas designou 50 fiscais especialmente treinados "para apoiar as ações" realizadas no âmbito do "Plano de Defesa da Economia e Preços Justos".

"Durante os últimos dias, foram detectados diversos estabelecimentos comerciais que aumentaram de forma desproporcional o preço de vários produtos considerados necessários para a boa convivência dos venezuelanos", apontou uma nota do MP.

O afastamento da deputada María Mercedes Aranguren, ex-chavista acusada de peculato e associação criminosa, pode garantir o voto que Maduro necessitava para aprovar a chamada "Lei Habilitante", que concede poderes especiais ao Executivo - para que dite leis sem o controle do Parlamento - em nome da luta contra a corrupção. Carlos Flores, seu possível suplente, seria favorável a medida, garantindo sua aprovação ao alcançar os 99 votos necessários entre os 165 representantes da Assembleia Nacional.

A ex-deputada, que acusa o governo de perseguição política, pediu que os chavistas fossem menos "óbvios e evidentes", negando as acusações.

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"Durante os últimos dias, foram detectados diversos estabelecimentos comerciais que aumentaram de forma desproporcional o preço de vários produtos considerados necessários para a boa convivência dos venezuelanos", apontou uma nota do MP.

O afastamento da deputada María Mercedes Aranguren, ex-chavista acusada de peculato e associação criminosa, pode garantir o voto que Maduro necessitava para aprovar a chamada "Lei Habilitante", que concede poderes especiais ao Executivo - para que dite leis sem o controle do Parlamento - em nome da luta contra a corrupção. Carlos Flores, seu possível suplente, seria favorável a medida, garantindo sua aprovação ao alcançar os 99 votos necessários entre os 165 representantes da Assembleia Nacional.

A ex-deputada, que acusa o governo de perseguição política, pediu que os chavistas fossem menos "óbvios e evidentes", negando as acusações.

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