Lavrov defende para Kerry diálogo na Ucrânia
O ministro das Relações Exteriores da Rússia defendeu com o secretário de Estado americano um diálogo direto entre rebeldes e governo na Ucrânia
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2014 às 12h20.
Moscou - O ministro das Relações Exteriores da Rússia , Sergei Lavrov, defendeu nesta quarta-feira com o secretário de Estado americano, John Kerry , um diálogo direto entre o rebelde leste ucraniano e o governo de Kiev após as eleições separatistas de 2 de novembro nas regiões de Donetsk e Lugansk.
Em um telefonema com Kerry, "Lavrov ressaltou particularmente o caráter prioritário de entabular um diálogo estável entre Kiev e Donetsk e Lugansk no contexto do pleito realizado" na região, destacou o Ministério das Relações Exteriores.
Ao mesmo tempo, insistiu que é "inadmissível frustrar os acordos de Minsk", alcançados na capital bielorrussa pelas partes em conflito.
O cessar-fogo na zona de conflito foi declarado em 5 de setembro, e tem sido respeitado em termos gerais, mas não levou à cessação total das hostilidades.
Desde a declaração da trégua mais de 400 pessoas morreram, entre civis, milicianos e militares.
Também aumentou a tensão desde então pelas acusações da Ucrânia e do Ocidente de que Moscou enviou reforços militares aos insurgentes pró-Rússia.
Moscou - O ministro das Relações Exteriores da Rússia , Sergei Lavrov, defendeu nesta quarta-feira com o secretário de Estado americano, John Kerry , um diálogo direto entre o rebelde leste ucraniano e o governo de Kiev após as eleições separatistas de 2 de novembro nas regiões de Donetsk e Lugansk.
Em um telefonema com Kerry, "Lavrov ressaltou particularmente o caráter prioritário de entabular um diálogo estável entre Kiev e Donetsk e Lugansk no contexto do pleito realizado" na região, destacou o Ministério das Relações Exteriores.
Ao mesmo tempo, insistiu que é "inadmissível frustrar os acordos de Minsk", alcançados na capital bielorrussa pelas partes em conflito.
O cessar-fogo na zona de conflito foi declarado em 5 de setembro, e tem sido respeitado em termos gerais, mas não levou à cessação total das hostilidades.
Desde a declaração da trégua mais de 400 pessoas morreram, entre civis, milicianos e militares.
Também aumentou a tensão desde então pelas acusações da Ucrânia e do Ocidente de que Moscou enviou reforços militares aos insurgentes pró-Rússia.