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Lares britânicos usam gás obtido a partir de fezes humanas

Produção desse tipo energia alternativa poderá representar 15% do mercado de gás doméstico até 2020

No Reino Unido, população já pode cozinhar e aquecer suas casas com gás gerado a partir de águas residuais. (.)

No Reino Unido, população já pode cozinhar e aquecer suas casas com gás gerado a partir de águas residuais. (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

São Paulo - Algumas empresas britânicas se uniram para produzir energia renovável. A matéria prima usada por elas é o gás metano, liberado pela decomposição de matéria orgânica, e o resultado é energia suficiente para suprir as necessidades de 200 casas.

O projeto transforma a parte sólida do esgoto em biogás pelp processo de digestão anaeróbica. De acordo com um estudo feito pela National Grid esse tipo de produção de energia poderia representar pelo menos 15% do mercado de gás doméstico até 2020.

Nesta terça-feira (5), o secretário de mudanças climáticas e energia, Chris Huhne, disse que "não é todo dia que um Secretário de Estado pode anunciar que, pela primeira vez no Reino Unido, as pessoas podem cozinhar e aquecer suas casas com gás gerado a partir de águas residuais. É um dia histórico para as empresas envolvidas, para a tecnologias de geração de energia por resíduos e para o crescimento da quantidade de energia renovável no Reino Unido".

Existem outros projetos semelhantes a este em todo o país e isto é apenas o começo de uma nova Era em energias renováveis. Martin Baggs, presidente executivo da Thames Water, disse que eles ja produzem 15 milhões de libras por ano de eletricidade pela queima do biogás (metano) produzidas a partir de 2,8 litros de esgoto de seus 14 milhões de clientes.

Transformar o gás metano e encaminhá-lo diretamente à rede de gás é o próximo passo no negócio de "energia de resíduos". O projeto pode ser replicado por todo o país. Todos as redes de coleta de esgoto na Grã-Bretanha são fontes de gás renovável esperando para ser colocado em uso.

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*texto alterado às 14:01 de 06/10

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