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Lágrimas e brincadeiras na despedida de Charb

Mais de 500 pessoas acompanharam o enterro, enquanto outras tantas assistiam o ato na rua a partir de um telão que foi instalado

Charb: ele foi assassinado no último dia 7 na sede da revista satírica Charlie Hebdo junto com outros 11 (Jacky Naegelen/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 15h14.

Paris - Choro, brincadeiras e música fizeram parte nesta sexta-feira do funeral carregado de emoção do diretor de "Charlie Hebdo", Stephane Charbonnier, "Charb", assassinado no último dia 7 na sede da revista satírica junto com outras 11 pessoas, oito delas membros de sua redação.

Mais de 500 pessoas acompanharam o enterro, enquanto outras tantas assistiam o ato na rua a partir de um telão que foi instalado.

Além das ministras de Educação, Najat Vallaud-Belkacem; da Justiça, Christiane Taubira; da e Cultura, Fleur Pellerin, e a prefeita Anne Hidalgo, participaram do ato o prefeito de Pontoise e diferentes líderes da esquerda francesa, entre eles Jean-Luc Mélenchon.

O caixão de "Charb" foi levado ao cemitério ao som de uma fanfarra que acompanhou as últimas palavras de seu amigo e colaborador Patrick Pelloux, que encerrou a cerimônia sem conseguir conter as lágrimas.

O também médico, um dos primeiros a chegar à sede da "Charlie Hebdo" após o massacre, não esqueceu às outras vítimas assassinadas em Paris e seus arredores: quatro clientes de um supermercado judeu e uma policial.

"Os 17 que se foram não morreram em vão. Agora somos um", ressaltou Pelloux, antes de saxofones, trombetas e guitarras começarem a tocar a música irlandesa "Dirty old town".

Antes, Renald Luzier, "Luz", autor da última e novamente polêmica capa da revista, expressou seu desejo de que surjam novos "Cabu", Wolinski, "Tignous" e Honoré, e brincou imaginando as caricaturas que seu amigo teria criado para seus enterros.

Hoje, Paris também se despede do caricaturista Philippe Honoré, mais conhecido como "Honoré", e do revisor de origem argelina Mustapha Ourad.

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O caixão de "Charb" foi levado ao cemitério ao som de uma fanfarra que acompanhou as últimas palavras de seu amigo e colaborador Patrick Pelloux, que encerrou a cerimônia sem conseguir conter as lágrimas.

O também médico, um dos primeiros a chegar à sede da "Charlie Hebdo" após o massacre, não esqueceu às outras vítimas assassinadas em Paris e seus arredores: quatro clientes de um supermercado judeu e uma policial.

"Os 17 que se foram não morreram em vão. Agora somos um", ressaltou Pelloux, antes de saxofones, trombetas e guitarras começarem a tocar a música irlandesa "Dirty old town".

Antes, Renald Luzier, "Luz", autor da última e novamente polêmica capa da revista, expressou seu desejo de que surjam novos "Cabu", Wolinski, "Tignous" e Honoré, e brincou imaginando as caricaturas que seu amigo teria criado para seus enterros.

Hoje, Paris também se despede do caricaturista Philippe Honoré, mais conhecido como "Honoré", e do revisor de origem argelina Mustapha Ourad.

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