Lagarde e Carstens estão em lista final do FMI
O conselho do FMI não conseguiu apoio para mudar as regras internas e permitir que Stanley Fischer, de 67 anos e acima da idade máxima de 65, concorresse ao cargo
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2012 às 09h28.
Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) pré-selecionou a ministra das Finanças francesa, Christine Lagarde, e o presidente do banco central mexicano, Agustín Carstens, como candidatos à chefia da entidade, e desqualificou o chefe do banco central de Israel, Stanley Fischer, devido à sua idade.
Em uma decisão surpreendente, o conselho do FMI não conseguiu apoio suficiente para mudar as regras internas para permitir que Fischer, de 67 anos, concorresse ao cargo, disseram duas autoridades do conselho à Reuters.
As regras estabelecem que o diretor-gerente não pode ter mais de 65 anos ao assumir o posto pela primeira vez.
Um comunicado oficial do conselho do FMI confirmou que iria considerar dois candidatos e não fez nenhuma menção a Fischer.
"O Conselho Executivo vai se encontrar com os candidatos em Washington e, posteriormente, se reunir para discutir os pontos fortes dos candidatos e fazer uma seleção", segundo o comunicado.
A favorita Lagarde é apoiada pela União Europeia e por alguns países menores. Carstens tem o apoio de uma dúzia de países da América Latina em uma das mais disputadas corridas pelo cargo na história do FMI.
Carstens reconheceu na segunda-feira em Washington que tinha pouca possibilidade de vitória e que sabia que as chances eram "bastante elevadas" de Lagarde assumir o cargo deixado por Dominique Strauss-Kahn, preso em maio por acusações de agressão sexual.
O Tesouro dos Estados Unidos disse na segunda-feira que ainda não manifestou apoio por algum candidato, embora seja amplamente esperado que Washington apoie Lagarde à frente da entidade credora mundial.
Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) pré-selecionou a ministra das Finanças francesa, Christine Lagarde, e o presidente do banco central mexicano, Agustín Carstens, como candidatos à chefia da entidade, e desqualificou o chefe do banco central de Israel, Stanley Fischer, devido à sua idade.
Em uma decisão surpreendente, o conselho do FMI não conseguiu apoio suficiente para mudar as regras internas para permitir que Fischer, de 67 anos, concorresse ao cargo, disseram duas autoridades do conselho à Reuters.
As regras estabelecem que o diretor-gerente não pode ter mais de 65 anos ao assumir o posto pela primeira vez.
Um comunicado oficial do conselho do FMI confirmou que iria considerar dois candidatos e não fez nenhuma menção a Fischer.
"O Conselho Executivo vai se encontrar com os candidatos em Washington e, posteriormente, se reunir para discutir os pontos fortes dos candidatos e fazer uma seleção", segundo o comunicado.
A favorita Lagarde é apoiada pela União Europeia e por alguns países menores. Carstens tem o apoio de uma dúzia de países da América Latina em uma das mais disputadas corridas pelo cargo na história do FMI.
Carstens reconheceu na segunda-feira em Washington que tinha pouca possibilidade de vitória e que sabia que as chances eram "bastante elevadas" de Lagarde assumir o cargo deixado por Dominique Strauss-Kahn, preso em maio por acusações de agressão sexual.
O Tesouro dos Estados Unidos disse na segunda-feira que ainda não manifestou apoio por algum candidato, embora seja amplamente esperado que Washington apoie Lagarde à frente da entidade credora mundial.