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Kuwait chama embaixador em Teerã para consultas

Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores informou que ordenou o retorno de seu embaixador por causa da irrupção de manifestantes na embaixada saudita

Protestos de xiitas: ontem, Bahrein e Sudão cortaram seus laços diplomáticos com o Irã (REUTERS/Osman Orsal)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2016 às 08h20.

Cairo - As autoridades kuwaitianas chamaram nesta terça-feira para consultas seu embaixador em Teerã em protesto pelo ataque há três dias a duas sedes diplomáticas sauditas no Irã , seguindo a linha de outros países sunitas do Oriente Médio.

Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores informou que ordenou o retorno de seu embaixador "por causa da irrupção de manifestantes na embaixada saudita e a agressão contra seu consulado".

Após os ataques do sábado, a Arábia Saudita decidiu no domingo romper suas relações com o Irã e deu 48 horas aos diplomatas desse país para abandonar o reino.

Ontem, Bahrein e Sudão deram o mesmo passo e cortaram seus laços diplomáticos com o Irã, que foi acusado de ingerir nos assuntos internos dos países da região.

O Executivo dos Emirados Árabes Unidos (EAU) não tomou uma decisão tão drástica, mas anunciou que vai diminuir sua representação diplomática no país de maioria xiita ao nível de um encarregado de negócios.

Os ataques às legações diplomáticas sauditas no Irã e esta crescente tensão entre xiitas e sunitas na zona ocorreram devido à execução, no sábado passado, do dissidente clérigo xiita saudita Nimr Baqir al Nimr, pelas mãos das autoridades sauditas.

Al Nimr foi executado junto a outros 46 condenados acusados de terrorismo, entre os quais figuravam sunitas radicais e alguns destacados membros da Al Qaeda, mas também ativistas xiitas.

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Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores informou que ordenou o retorno de seu embaixador "por causa da irrupção de manifestantes na embaixada saudita e a agressão contra seu consulado".

Após os ataques do sábado, a Arábia Saudita decidiu no domingo romper suas relações com o Irã e deu 48 horas aos diplomatas desse país para abandonar o reino.

Ontem, Bahrein e Sudão deram o mesmo passo e cortaram seus laços diplomáticos com o Irã, que foi acusado de ingerir nos assuntos internos dos países da região.

O Executivo dos Emirados Árabes Unidos (EAU) não tomou uma decisão tão drástica, mas anunciou que vai diminuir sua representação diplomática no país de maioria xiita ao nível de um encarregado de negócios.

Os ataques às legações diplomáticas sauditas no Irã e esta crescente tensão entre xiitas e sunitas na zona ocorreram devido à execução, no sábado passado, do dissidente clérigo xiita saudita Nimr Baqir al Nimr, pelas mãos das autoridades sauditas.

Al Nimr foi executado junto a outros 46 condenados acusados de terrorismo, entre os quais figuravam sunitas radicais e alguns destacados membros da Al Qaeda, mas também ativistas xiitas.

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