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Kunduz, no Afeganistão, já tem 119 mortos e 200 feridos

Segundo fontes, a cidade afegã foi tomada ontem por talibãs


	Tropas de segurança tomando posição durante uma batalha armada em Kunduz, no Afeganistão
 (REUTERS/Stringer)

Tropas de segurança tomando posição durante uma batalha armada em Kunduz, no Afeganistão (REUTERS/Stringer)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2015 às 15h54.

Cabul - Ao todo, 119 pessoas morreram, a maioria do Talibã, e 200 ficaram feridas durante a tomada da cidade de Kunduz, no nordeste do Afeganistão, na mão de insurgentes há 24 horas, informaram nesta terça-feira à Agência Efe diversas fontes.

O porta-voz do Ministério da Saúde afegão, Wahidullah Mayar, afirmou que, depois da morte de seis civis e dez membros das forças de segurança, começou a operação militar para recuperar o controle da cidade.

Pelo menos outras 193 pessoas ficaram feridas, 28 delas mulheres. De acordo com ele, a grande maioria era civil.

Desde o início da manhã, os bombardeios e as operações de infantaria das tropas afegãs mataram 83 talibãs, o que eleva a 103 o número de insurgentes mortos desde o começo do ataque a Kunduz, indicou o porta-voz da polícia local, Sayed Sarwar Hussaini.

Ele acrescentou que os bombardeios destruíram 15 veículos militares utilizados pelos talibãs para transportar armas e munição dos prédios governamentais tomados na cidade ao distrito vizinho de Chardara.

Guilhem Molinie, o chefe da organização Médicos sem Fronteiras no Afeganistão e que dirige o único hospital em funcionamento em Kunduz, disse que eles já receberam 14 corpos e 171 feridos, sendo 46 crianças e 28 são mulheres.

A maioria das pessoas foi ferida por tiro ou atingida por explosões.

"O hospital ainda não enfrenta problemas de segurança e continuará oferecendo serviços à população", disse Molinie, que revelou que já foram instaladas camas extras.

Os talibãs lançaram na madrugada da segunda-feira um ataque contra Kunduz, que foi tomada por eles na tarde do mesmo dia.

As forças afegãs desenvolvem uma operação para recuperar a cidade, com apoio aéreo dos Estados Unidos. 

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