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Kremlin diz que empresas sofrem pressão para não ir a fórum

Muitas companhias dos EUA estão sofrendo pressão para não participar de um fórum econômico anual sediado pelo presidente Vladimir Putin, disse governo russo


	O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov: "Como sabemos, muitas companhias dos EUA enfrentaram pressão direta sem precedentes… elas estão decidindo se vão ou não ao fórum, mas não estão decidindo sozinhas"
 (Getty Images)

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov: "Como sabemos, muitas companhias dos EUA enfrentaram pressão direta sem precedentes… elas estão decidindo se vão ou não ao fórum, mas não estão decidindo sozinhas" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 09h49.

Moscou - O governo russo disse nesta quarta-feira que muitas companhias dos Estados Unidos estão sofrendo pressão para não participar de um fórum econômico anual sediado pelo presidente Vladimir Putin e que é uma resposta do país ao Fórum Econômico Mundial em Davos.

O Fórum Econômico de São Petersburgo, a ser realizado de 22 a 24 de maio, é geralmente frequentado por presidentes-executivos de grandes empresas dos EUA, assim como chefes de outras companhias internacionais, mas o governo dos EUA disse que não é apropriado para eles marcarem presença neste ano por conta da crise na Ucrânia.

"Como sabemos, muitas companhias dos EUA enfrentaram pressão direta sem precedentes… elas estão decidindo se vão ou não ao fórum, mas não estão decidindo sozinhas", afirmou o secretário de imprensa de Putin, Dmitry Peskov, à agência de notícias RIA.

Ele disse que Putin não alterou sua agenda para o fórum, cuja intenção é cortejar investidores. Putin deve fazer o discurso principal no fórum.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse na semana passada que representantes do governo dos Estados Unidos estavam discutindo o fórum com líderes empresariais, e deixaram claro que ir ao evento não seria apropriado dadas as "flagrantes violações à integridade do território nacional".

Algumas companhias e pessoas da Rússia foram alvo de sanções por causa dos eventos na Ucrânia. Moscou nega estar por trás dos eventos nas regiões orientais do país.

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