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Kirchner diz que onda de saques visa desestabilização

Os saques registrados em comércios das cidades de Bariloche, Campana, Zárate, Rosário, Governador Gálvez e Resistência deixaram quatro mortes, além de dezenas de feridos

Cristina Kirchner: "Há pessoas que querem provocar incêndios, mas aqui está uma verdadeira combatente de fogo, uma presidente brigadista", afirmou a presidente (Mehdi Taamallah/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 09h17.

Buenos Aires - A presidente argentina, Cristina Kirchner , declarou nesta quinta-feira que a onda de saques registrada em seis cidades do país na última semana é uma tentativa de desestabilizar seu governo.

"Há pessoas que querem provocar incêndios, mas aqui está uma verdadeira combatente de fogo, uma presidente brigadista", afirmou a governante em um ato realizado na sede do Executivo, o qual, inclusive, simbolizava a entrega de materiais para combate de incêndios florestais.

Além de exaltar a existência de "um plano nacional de manejo de incêndio provocado", em alusão aos incidentes da última semana, Cristina afirmou que a onda de saque "quis parodiar" as violentas jornadas de protestos dos dias 19 e 20 de dezembro de 2001, que incluíram roubos a supermercados e foram concluídas com a renúncia antecipada do então presidente Fernando de la Rúa (1999-2001).

"Isto que tentaram fazer foi uma versão decadente, uma má cópia do que ocorreu em muitos momentos históricos do país. (...) Este é um manual de instruções políticas para saques, violência e desestabilização de Governos", apontou a presidente argentina.

Os saques registrados em comércios das cidades de Bariloche, Campana, Zárate, Rosário, Governador Gálvez e Resistência deixaram um saldo de quatro mortes, além de dezenas de feridos e detidos.

O governo vinculou os atos de vandalismo aos setores sindicais opositores à gestão de Cristina Kirchner. A presidente argentina, que no último ano alcançou sua reeleição para outro período de quatro anos de governo, afirmou hoje que "há setores que têm práticas que, por não poder conciliar com votos, têm este tipo de atitudes".

"Os saques e a articulação de setores políticos e sindicais com setores de marginalidade para provocar este tipo de coisa não tem nada com política, mas com uma sorte de impotência. Talvez pensassem que eu não ia ganhar as eleições", assinalou.

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Buenos Aires - A presidente argentina, Cristina Kirchner , declarou nesta quinta-feira que a onda de saques registrada em seis cidades do país na última semana é uma tentativa de desestabilizar seu governo.

"Há pessoas que querem provocar incêndios, mas aqui está uma verdadeira combatente de fogo, uma presidente brigadista", afirmou a governante em um ato realizado na sede do Executivo, o qual, inclusive, simbolizava a entrega de materiais para combate de incêndios florestais.

Além de exaltar a existência de "um plano nacional de manejo de incêndio provocado", em alusão aos incidentes da última semana, Cristina afirmou que a onda de saque "quis parodiar" as violentas jornadas de protestos dos dias 19 e 20 de dezembro de 2001, que incluíram roubos a supermercados e foram concluídas com a renúncia antecipada do então presidente Fernando de la Rúa (1999-2001).

"Isto que tentaram fazer foi uma versão decadente, uma má cópia do que ocorreu em muitos momentos históricos do país. (...) Este é um manual de instruções políticas para saques, violência e desestabilização de Governos", apontou a presidente argentina.

Os saques registrados em comércios das cidades de Bariloche, Campana, Zárate, Rosário, Governador Gálvez e Resistência deixaram um saldo de quatro mortes, além de dezenas de feridos e detidos.

O governo vinculou os atos de vandalismo aos setores sindicais opositores à gestão de Cristina Kirchner. A presidente argentina, que no último ano alcançou sua reeleição para outro período de quatro anos de governo, afirmou hoje que "há setores que têm práticas que, por não poder conciliar com votos, têm este tipo de atitudes".

"Os saques e a articulação de setores políticos e sindicais com setores de marginalidade para provocar este tipo de coisa não tem nada com política, mas com uma sorte de impotência. Talvez pensassem que eu não ia ganhar as eleições", assinalou.

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