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Kerry se diz tranquilo sobre formação de coalizão

Secretário de Estado dos EUA disse que não seria adequado o Irã se envolver nas ações contra o Estado Islâmico

Morador de Tabqa com a bandeira do grupo Estado Islâmico, perto da cidade de Raqqa, na Síria (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 17h08.

 Ancara - O secretário de Estado norte-americano, <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/john-kerry">John Kerry</a></strong>, declarou nesta sexta-feira estar tranquilo com a formação de uma coalizão de base ampla pelos <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/estados-unidos">Estados Unidos</a></strong> para combater os militantes do Estado Islâmico, mas disse que não seria adequado o Irã se envolver nestas ações.</p> 

Kerry vem percorrendo o Oriente Médio para angariar apoio ao plano do presidente Barack Obama, anunciado na quarta-feira, de atacar os dois lados da fronteira entre Síria e Iraque para derrotar os combatentes sunitas radicais, que controlam partes dos dois países.

“Estou tranquilo porque esta será uma coalizão de base ampla com nações árabes, europeias, os EUA e outras”, disse Kerry, falando em Ancara depois de se reunir com líderes turcos.

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Ele afirmou que a França tornou pública sua disposição de agir no Iraque e usar a força, mas disse ser muito cedo para dizer que papel cada nação em particular irá desempenhar.

“É totalmente prematuro e, francamente, inadequado a esta altura começar a dispor, país por país, o que cada nação irá fazer”, afirmou Kerry aos repórteres.

“Na hora certa, cada papel será determinado em detalhes”.

A Turquia, membro da Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan) que compartilha amplas fronteiras com Síria e Iraque, é uma das maiores aliadas de Washington na região, mas até agora evitou explicitamente se comprometer com a nova campanha militar.

As lideranças turcas não estavam presentes na coletiva de imprensa de Kerry em Ancara.

Na quinta-feira, o secretário obteve o apoio de dez países árabes - Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e seis Estados do Golfo Pérsico, incluindo os ricos rivais Arábia Saudita e Catar, para uma “campanha militar coordenada” contra o Estado Islâmico.

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