Mundo

Kerry defende respeito às mulheres e à diversidade sexual

"Líderes do continente precisam defender os direitos das mulheres e reconhecer que a orientação sexual é um assunto privado", escreveu Kerry em editorial


	Preparativos para o início da cúpula da OEA, em Assunção
 (AFP/Arquivos)

Preparativos para o início da cúpula da OEA, em Assunção (AFP/Arquivos)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 17h48.

O secretário de Estado americano, John Kerry, pediu nesta segunda-feira aos países da América Latina um maior respeito às mulheres e à diversidade sexual e racial, em texto publicado por ocasião da assembleia-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA).

"O caminho que devemos seguir é muito claro. Líderes do continente precisam esquecer as diferenças raciais em favor da inclusão, defender os direitos das mulheres e reconhecer que a orientação sexual é um assunto privado", escreveu Kerry, em editorial publicado pelo jornal "Miami Herald".

"Os Estados Unidos estão comprometidos com trabalhar com seus sócios para alcançar essas metas", garantiu o secretário de Estado, que não comparecerá à reunião de chanceleres da OEA, que será realizada nesta terça, em Assunção, no Paraguai.

No lugar de Kerry, que viajará para Bruxelas para a reunião do G7, a delegação americana será liderada pela secretária de Estado adjunta, Heather Higginbottom.

A reunião da OEA servirá para "comemorar os progressos econômicos da região e destacar a união entre democracia e prosperidade", afirmou Kerry.

"Podemos estar imensamente orgulhosos da trajetória positiva do nosso continente. Mas para que essa trajetória se mantenha, os Estados Unidos e seus sócios da OEA devem se apegar aos valores compartilhados de inclusão e democracia", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaJohn KerryOEAParaguaiPolíticos

Mais de Mundo

Crise política afeta economia da Coreia do Sul

Geórgia se prepara para a posse de um presidente com posições ultraconservadoras e antiocidentais

Ataques israelenses matam ao menos 48 pessoas na Faixa de Gaza nas últimas 24h

Yoon autorizou exército sul-coreano a atirar para impor a lei marcial, segundo MP