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Kerry chega a Riad para dissipar tensões com Arábia Saudita

A tentativa acontece após divergências envolvendo Síria, Egito e Irã

O secretário de Estado americano John Kerry (D) é recebido pelo ministro saudita das Relações Exteriores, Saud Al-Faisal bin Abdulaziz al-Saud (C) (JASON REED/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 06h57.

Riad - O secretário americano de Estado, John Kerry, chegou na noite deste domingo a Riad com a missão de dissipar as tensões com a Arábia Saudita , um aliado dos Estados Unidos , após divergências envolvendo Síria, Egito e Irã.

Kerry chega à Arábia Saudita após visita ao Egito, onde admitiu que os Estados Unidos têm "táticas" diferentes com seus aliados em relação à Síria, mas que buscam um único objetivo final: um governo de transição sem o presidente Bashar al-Assad.

A Arábia Saudita, um aliado estratégico dos Estados Unidos, critica Washington por não ter realizado uma ação militar contra o regime de Damasco, após um ataque com armas químicas em um subúrbio da capital síria que matou centenas de civis.

"Há alguns países (...) que gostariam que os Estados Unidos fizessem algo em particular em relação à Síria, mas agimos de outra forma", admitiu Kerry no Cairo.

"Estas diferenças táticas individuais em uma política não implicam em que haja uma diferença no objetivo fundamental", explicou.

"Compartilhamos todos o mesmo objetivo (...), que é salvar o Estado sírio e instalar um governo de transição (...) que possa dar ao povo da Síria uma oportunidade de escolher seu futuro".

"Pensamos também que Assad, por ter perdido toda a autoridade moral, não pode fazer parte" de um futuro governo, e que "ninguém pode, na realidade, responder à questão de como acabar com a guerra enquanto Assad estiver lá", destacou Kerry.

"Estamos ao lado da Arábia Saudita, os Emirados [Árabes Unidos], dos catarianos, jordanianos, egípcios e dos demais aliados. Não permitiremos que estes países sejam atacados do exterior. Estaremos a seu lado", concluiu Kerry.

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Kerry chega à Arábia Saudita após visita ao Egito, onde admitiu que os Estados Unidos têm "táticas" diferentes com seus aliados em relação à Síria, mas que buscam um único objetivo final: um governo de transição sem o presidente Bashar al-Assad.

A Arábia Saudita, um aliado estratégico dos Estados Unidos, critica Washington por não ter realizado uma ação militar contra o regime de Damasco, após um ataque com armas químicas em um subúrbio da capital síria que matou centenas de civis.

"Há alguns países (...) que gostariam que os Estados Unidos fizessem algo em particular em relação à Síria, mas agimos de outra forma", admitiu Kerry no Cairo.

"Estas diferenças táticas individuais em uma política não implicam em que haja uma diferença no objetivo fundamental", explicou.

"Compartilhamos todos o mesmo objetivo (...), que é salvar o Estado sírio e instalar um governo de transição (...) que possa dar ao povo da Síria uma oportunidade de escolher seu futuro".

"Pensamos também que Assad, por ter perdido toda a autoridade moral, não pode fazer parte" de um futuro governo, e que "ninguém pode, na realidade, responder à questão de como acabar com a guerra enquanto Assad estiver lá", destacou Kerry.

"Estamos ao lado da Arábia Saudita, os Emirados [Árabes Unidos], dos catarianos, jordanianos, egípcios e dos demais aliados. Não permitiremos que estes países sejam atacados do exterior. Estaremos a seu lado", concluiu Kerry.

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